Ex.º Senhor:
Secretario de Estado
do Emprego e da Segurança Social
Marco António Costa
Praça De Londres, 2
1049-056 Lisboa
Sou cidadão português, vivendo no UK há’ 8 anos, interessado mas também preocupado com o que se passa em Portugal.
Os cortes impostos pelo FMI, estão a obrigar a uma pesada austeridade, no Pais.
Não havendo uma politica activa para dinamizar a Economia Nacional, inevitavelmente ira’ aumentar o numero de desempregados, sobecarregando o seu Ministério e os cofres do Pais, cada vez mais.
Gostaria de inquirir Vossa Ex.ª, o que pretende o seu Ministério fazer em termos de medidas, para lidar com o enormíssimo numero de pessoas que deixarem de receber subsidio de desemprego/subsistência e não tiverem nenhum tipo de ajuda para viver?
Quando não poderem pagar a renda de casa, qual o apoio que o Governo/Câmaras, lhes irão providenciar?
Pode Vossa Ex.ª fornecer-me números das pessoas que deixaram de receber qualquer ajuda Social (qualquer tipo), nos últimos 2 anos e quais são as previsões para os próximos anos, considerando que não serão tomadas medidas a curto prazo, para alterar o curso do desemprego em Portugal.
Outro assunto que me preocupa, são as reformas baixas que muitas Centenas de Milhar de Portugueses, recebem. Esses mesmos reformados tem que se alimentar e pagar as despesas da casa, que estão continuamente a aumentar e também, e em acréscimo, as elevadas contas da farmácia, que crescem conforme a saúde decresce e para as quais, quase não tem ajuda do Estado.
Há um dever Social do Estado, de ajudar os reformados de baixo rendimento. O que estão recebendo, e’ o calculo de anos de trabalho com ordenados muito mal pagos em Portugal, quando ja’ com o custo de vida Europeu,em Portugal , há algumas décadas. Outros , reformadas, ficaram em casa para cuidar e educar filhos e netos, da Sociedade, que depois vao trabalhar e produzir e pagar Impostos.
No outro extremo do deplorável, há reformados acumulando reformadas milionárias e algumas vezes, ainda a trabalhar e outras, com o Estado como empregador.
Esta situação, deveria acabar, permitindo apenas uma reforma e, em caso de ainda trabalhar, porque receber reforma? Se um reformado trabalha, só deveria receber reforma, se o ordenado fosse consideravelmente menor que a reforma. Mas seria retirado da reforma, apenas a diferença.
O dinheiro poupado com estes casos clarissimos ,de usurpação do dinheiro Publico, serviria para ajudar quem Socialmente precisa, nestes momentos difíceis para o Pais.
Só assim, se é um Estado Social.
Aguardo ansiosamente, resposta de Vossa Ex.ª
Carlos Pedro Barbosa de Almeida
Liverpool
England