As agências de rating americanas têm feito gato-sapato das economias europeias, sobretudo depois de terem falhado rotundamente as previsões sobre a saúde financeira de empresas e bancos americanos que faliram dias depois de terem recebido anotações de AAA.
Agora, já queimadas, as Agências estão a conseguir recuperar pontos para os seus clientes que por elas foram lesadas, afundando as economias da Europa, aproveitando a falta de lideranças e de estratégias deste bloco económico.
De facto, os governos europeus são liderados por verdadeiras baratas tontas a decidir e que não se entendem quanto ao caminho a seguir. A hesitação e os taticismos do eixo do poder são o melhor combustível para as Agências carregarem no acelerador e a culpa não é delas, mas das políticas económicas adotadas que sugerem levar a economia da Europa para o brejo.
Com efeito, as medidas que têm sido adotadas são genericamente restritivas e definhadoras da economia e aqui as agências não têm culpa.
Nos próximos tempos realizar-se-á o tradicional encontro de DAVOS e a preocupação é justamente com as disparidades de rendimentos, os problemas fiscais e económicos da zona euro, entre outros. Portanto, não é nada de novo.
Mas Passos Coelho acusa as Agências de Rating de estarem a fazer política. Provavelmente estarão, mas a justificativa dada em colocar a dívida portuguesa em “lixo” tem a ver com a estratégia de aniquilamento do tecido empresarial (falências sobre falências), com impostos sobre impostos e a matar a economia, que impossibilita o crescimento. Na verdade apetece-me dizer, como dizia o outro “é a economia, estúpido”.
Talvez PPC, em particular, pudesse pensar nas justificativas dadas pelas agências e inverter a estratégia de garrote que está a impor a Portugal em vez de se irritar com os seus próprios erros.
Mário Russo
Agora, já queimadas, as Agências estão a conseguir recuperar pontos para os seus clientes que por elas foram lesadas, afundando as economias da Europa, aproveitando a falta de lideranças e de estratégias deste bloco económico.
De facto, os governos europeus são liderados por verdadeiras baratas tontas a decidir e que não se entendem quanto ao caminho a seguir. A hesitação e os taticismos do eixo do poder são o melhor combustível para as Agências carregarem no acelerador e a culpa não é delas, mas das políticas económicas adotadas que sugerem levar a economia da Europa para o brejo.
Com efeito, as medidas que têm sido adotadas são genericamente restritivas e definhadoras da economia e aqui as agências não têm culpa.
Nos próximos tempos realizar-se-á o tradicional encontro de DAVOS e a preocupação é justamente com as disparidades de rendimentos, os problemas fiscais e económicos da zona euro, entre outros. Portanto, não é nada de novo.
Mas Passos Coelho acusa as Agências de Rating de estarem a fazer política. Provavelmente estarão, mas a justificativa dada em colocar a dívida portuguesa em “lixo” tem a ver com a estratégia de aniquilamento do tecido empresarial (falências sobre falências), com impostos sobre impostos e a matar a economia, que impossibilita o crescimento. Na verdade apetece-me dizer, como dizia o outro “é a economia, estúpido”.
Talvez PPC, em particular, pudesse pensar nas justificativas dadas pelas agências e inverter a estratégia de garrote que está a impor a Portugal em vez de se irritar com os seus próprios erros.
Mário Russo