15/01/2012

A crise e a reforma política


A crise nestes tempos de medo está para durar e não se vê , para já, possibilidades de se conseguir dar a volta. Depois de mais uma cimeira em que parece que era desta , a agência de rating S&P veio deitar por terra qualquer veleidade. Para já ,o presidente francês Nicolas Sarkozy vai cair em próximas eleições e Angela Merkel se não tiver cuidado vai a seguir.
Em Portugal , o governo pese as sondagens , não sabe muito bem o que há-de fazer , está sempre à espera do que lhe digam para fazer ,e sempre, empurrado por Paris, Bruxelas e Berlim.Portugal deveria fazer uma compasso de espera , procurar ganhar algum tempo e fôlego tendo em conta o que se vai passar nas eleições francesas e alemãs. Portugal é algo que é de todos , e não só de alguns.O compromisso que este governo tem é com os portugueses e o interesse geral, mas não está a ir pelo caminho certo e correcto. Portugal apesar de tudo é um grande país , não está dependente de qualquer governo e não precisamos que nos digam o que devemos fazer. Somos tão bons ou melhores que a maioria dos povos europeus ,é pena canalizarmos essa vitalidade para coisas obscuras e menos recomendáveis.
O maior problema do país é a corrupção política. Não temos outra hipótese, a rua é que vai fazer com que este ou qualquer governo mude de posição. Qualquer governo deve ter por lema os cidadãos , o seu lobby tem que ser o povo e não se deixar manejar por quaisquer lobbys que actuam para o seu interesse e critérios próprios.
A maior reforma necessária neste país é a reforma política e a forma de se fazer política . A crise pode ser um farol de oportunidade. Ideias tac tac tac , lutar pela transparência,normalidade, naturalidade, coisas simples , práticas e eficientes.


JJ