O ministro Vítor Gaspar desmentiu o secretário de estado na AR sobre a revisão das tabelas salariais na função pública. No entanto, este disse que a crise seria uma excelente oportunidade para se tornar o setor público mais competitivo, revendo-se as tabelas.
É evidente que não bastou o ministro negar, porque é mais que evidente que a semente do vírus já está no DNA deste governo e, à semelhança dos governantes do passado, as afirmações do ministro não passam de mais uma mentira, como as até agora evidenciadas.
Até porque os ministros deste governo crêem que a competitividade de Portugal será atingida transformando o país numa China na Europa. Salários baixos, poucas regalias, mais horas de trabalho e menos feriados. Só falta mesmo mandar às malvas os compromissos ambientais, mas não deve faltar muito.
O raciocínio pode estar errado, mas foram os políticos e estes governantes que nos mostraram que não podemos acreditar no que dizem, porque hoje dizem uma coisa e amanhã fazem o oposto.
Aliás, o país chegou a este estado devido à mentira e à incompetência de quem nos governou. Certamente que PPC encontrou um estado de sítio na governação, mas não tem sabido dosear o esforço que o seu povo suportará. A falta de experiência e a excessiva juventude rebelde e tecnocrata dos constituintes governativos é mais que evidente. Algumas vezes o aparecimento de tais figuras na comunicação social até faz lembrar uma turma de liceu. E, estão completamente enganados sobre o que acontecerá no próximo ano. Anunciam a desgraça como se fosse apenas números e estatísticas. A violência vai campear e não será a repressão que a vai refrear.
PPC, pela sua maior experiência, deveria saber que tudo leva a sugerir que está em curso uma revolta revolucionária, porque sempre foi assim nas sociedades em que a classe média foi sufocada e esmagada. O que é que está a ser feito à classe média em Portugal senão isso mesmo?
Foi você que pediu uma revolta?
Mário Russo
*novo acordo ortográfico
É evidente que não bastou o ministro negar, porque é mais que evidente que a semente do vírus já está no DNA deste governo e, à semelhança dos governantes do passado, as afirmações do ministro não passam de mais uma mentira, como as até agora evidenciadas.
Até porque os ministros deste governo crêem que a competitividade de Portugal será atingida transformando o país numa China na Europa. Salários baixos, poucas regalias, mais horas de trabalho e menos feriados. Só falta mesmo mandar às malvas os compromissos ambientais, mas não deve faltar muito.
O raciocínio pode estar errado, mas foram os políticos e estes governantes que nos mostraram que não podemos acreditar no que dizem, porque hoje dizem uma coisa e amanhã fazem o oposto.
Aliás, o país chegou a este estado devido à mentira e à incompetência de quem nos governou. Certamente que PPC encontrou um estado de sítio na governação, mas não tem sabido dosear o esforço que o seu povo suportará. A falta de experiência e a excessiva juventude rebelde e tecnocrata dos constituintes governativos é mais que evidente. Algumas vezes o aparecimento de tais figuras na comunicação social até faz lembrar uma turma de liceu. E, estão completamente enganados sobre o que acontecerá no próximo ano. Anunciam a desgraça como se fosse apenas números e estatísticas. A violência vai campear e não será a repressão que a vai refrear.
PPC, pela sua maior experiência, deveria saber que tudo leva a sugerir que está em curso uma revolta revolucionária, porque sempre foi assim nas sociedades em que a classe média foi sufocada e esmagada. O que é que está a ser feito à classe média em Portugal senão isso mesmo?
Foi você que pediu uma revolta?
Mário Russo
*novo acordo ortográfico