31/10/2011

PEDRO PASSOS COELHO

Pedro Passos Coelho admitiu que o programa de assistência financeira terá mesmo que ser renegociado porque não se previam as dívidas das empresas públicas, há ali 25 mil milhões que faltam.Este tipo de declarações devem ser feitas em Portugal e dar a conhecer primeiro ao país e aos portugueses .

Nós não servimos só para pagar o que os outros gastaram. No mínimo uma satisfação ou só nos solicitam para pagar? Nunca nos solicitam para dar explicações e opiniões. Penso que é um direito que está na Constituição informar os cidadãos das políticas seguidas pelo Governo.

Não é de bom-tom sabermos por outros ou noutros locais o que se passa na nossa "casa".

Também devemos saber as implicações que esta intenção pode ter no Orçamento do Estado para 2012 , quais as consequências para os portugueses e para a nossa economia. Quanto custa isso aos nossos bolsos?

Ao tê-lo feito na Cimeira Ibero-Americana no Paraguai não foi feliz e já não é a primeira vez que o faz.

Nós portugueses queremos saber para que são precisos mais 25 mil milhões de euros e ao propor este ajustamento ao nosso programa de assistência económica e financeira deve -se renegociar os prazos e manter os subsídios aos funcionários públicos ou fazê-lo por todos e não só por alguns.

Esta falta de equidade fiscal e falta de informação perante esta renegociação não fica bem a Pedro Passos Coelho e por quem tanto pugna pela clareza, a verdade e informação , não esteve bem.


JJ