O país anda à rasca com a crise. É preciso reduzir o défice orçamental. É preciso reduzir os custos da máquina do Estado. É preciso isto, é preciso aquilo, é preciso aqueloutro. Em meio a tantas precisões aparecem os que dizem: – Portugal precisa exportar. É preciso gerar riqueza. É preciso vender ao exterior, produtos de alto valor acrescentado. E é exactamente aí que começa o grande drama. Exportar o quê? Como? E para quem?
Antes de fazer estas perguntas é necessário saber se:
1) O produto ou os produtos que tenho para vender a países estrangeiros são, em termos de mercado internacional, competitivos, isto é, se possuem, acima de outros atributos, qualidade e preço que possam competir com produtos oferecidos por outros países.
2) É vantajoso para a empresa, considerando o inevitável aumento de produção e todo o custeio daí decorrente (recursos produtivos, impostos, salários, etc.).
3) Que medidas legais poderão contribuir para uma maior competitividade dos meus produtos no mercado externo (incentivos fiscais, sociais, etc.).
Garantia dos produtos (quando aplicável), prazos de entrega, condições de pagamento e serviço de pós-venda são itens igualmente importantes para tornar o nosso produto mais competitivo.
Só então poder-se-á questionar sobre quais serão os potenciais clientes. Na economia globalizada em que vivemos, creio que os clientes não tardarão a surgir. Uma simples exposição em feiras de alguns países trará bons clientes. Tenhamos em mente que não só quem quer vender anda à procura de bons negócios. Os que compram também o fazem e, um produto de boa qualidade, bom preço, boa procedência e bom serviço de pós-venda faz arregalar o olho de qualquer cliente. Não existe dinheiro fácil. Aqueles que tentam fazer negócios para ganhar dinheiro fácil estão, na verdade, a enganar os seus clientes e a enganarem-se a si próprios pois, provavelmente, não voltarão a fazer negócios com um cliente que se tenha sentido “apanhado”. Além disso existe a fama. Boa e má. E nada pior do que a má fama causada pela tentativa de se querer ser mais esperto e tentar fazer de estúpido um cliente, pelo que a atitude vertical do empresário é igualmente importante para fortalecer o atributo competitividade.
J. Campo Grande
Antes de fazer estas perguntas é necessário saber se:
1) O produto ou os produtos que tenho para vender a países estrangeiros são, em termos de mercado internacional, competitivos, isto é, se possuem, acima de outros atributos, qualidade e preço que possam competir com produtos oferecidos por outros países.
2) É vantajoso para a empresa, considerando o inevitável aumento de produção e todo o custeio daí decorrente (recursos produtivos, impostos, salários, etc.).
3) Que medidas legais poderão contribuir para uma maior competitividade dos meus produtos no mercado externo (incentivos fiscais, sociais, etc.).
Garantia dos produtos (quando aplicável), prazos de entrega, condições de pagamento e serviço de pós-venda são itens igualmente importantes para tornar o nosso produto mais competitivo.
Só então poder-se-á questionar sobre quais serão os potenciais clientes. Na economia globalizada em que vivemos, creio que os clientes não tardarão a surgir. Uma simples exposição em feiras de alguns países trará bons clientes. Tenhamos em mente que não só quem quer vender anda à procura de bons negócios. Os que compram também o fazem e, um produto de boa qualidade, bom preço, boa procedência e bom serviço de pós-venda faz arregalar o olho de qualquer cliente. Não existe dinheiro fácil. Aqueles que tentam fazer negócios para ganhar dinheiro fácil estão, na verdade, a enganar os seus clientes e a enganarem-se a si próprios pois, provavelmente, não voltarão a fazer negócios com um cliente que se tenha sentido “apanhado”. Além disso existe a fama. Boa e má. E nada pior do que a má fama causada pela tentativa de se querer ser mais esperto e tentar fazer de estúpido um cliente, pelo que a atitude vertical do empresário é igualmente importante para fortalecer o atributo competitividade.
J. Campo Grande

