03/09/2011

Mário Soares

Mário Soares foi à Universidade de Verão e sabiamente e inteligentemente alertou para o preocupante aumento de impostos e que não esperava tanto. Conclui que se está a chegar perigosamente ao limite daquilo que a classe média pode aguentar em termos de carga fiscal. A sua preocupação é a de todos nós. Como diz o povo:«quem te avisa, teu amigo é». O Marocas tem toda a razão...

Outras figuras políticas também já deram a sua opinião desfavorável.
Manuela Ferreira Leite acha que as medidas fiscais anunciadas até agora de justiça têm pouco e de eficácia nada e avisa que o fim das deduções na saúde, na educação e nas rendas das casas vai fazer ressurgir a prática dos preços com recibo e sem recibo.

Paulo Mendo olha para a política de Saúde do actual Governo como o insucesso futuro do sector e mostra profunda indignação com a intenção de retirar incentivos à realização de transplantes.

Vasco Graça Moura alerta para o sacrifício da classe média e um país ocidental não pode existir sem uma classe média forte.
As pessoas estão a ficar desorientadas e muitas já frustradas com o que vem aí no horizonte.

A alegria de mudar de Governo foi Sol de pouca dura. A alegria de pobre dura pouco, como diz o povo. Devagar se chega ao longe, mas vejo isto muito, muito difícil e com medidas contra natura. Pode-se tirar os anéis mas os dedos têm que ficar ( cuidados de saúde,doença , apoio na velhice , etc. ). Esta insensibilidade social vai fazer mossa e arrastar o país para um beco sem saída

Tenho uma boa impressão de Pedro Passos Coelho , mas há gente neste mundo que está no melhor lugar na pior hora.


JJ