Hoje, alegando a defesa da saúde dos portugueses e na presença do ministro, o bastonário da Ordem dos Médicos propõe que haja um imposto extraordinário sobre a fast food. Dá como exemplos os hamburgers, as batatas fritas, os refrigerantes. Menciona ainda o sal. Diz ainda que o lobby da indústria alimentar irá tentar impedir esta medida. Até posso concordar com o Bastonário acerca dos malefícios para a saúde que advém da ingestão regular deste tipo de alimentos, mas percebo de imediato que iria ser muito difícil catalogar os produtos fast food. As pizzas estão associadas a este conceito, mas as bolachas, por exemplo, são ou não fast food? Os chocolates? A comida pré-preparada para bebés? E o açúcar também não deveria ser punido?
A fast food (wikipédia: comida rápida ou comida pronta) está associada normalmente às grandes cadeias de alimentação, mas a maioria desses produtos vende-se também em qualquer supermercado ou grande superfície.
A slow food, que surgiu como reacção à fast food, protege as tradições gastronómicas e uma produção ambientalmente sustentável e é contra alimentos produzidos em larga escala, monoculturas ou alimentos industrializados. Sou pessoalmente adepta desta corrente e pratico-a mas como em quase tudo há sempre um senão. Efectivamente produzir alimentos em larga escala e sem preocupações ambientais pode significar que a fast food não só é rápida ou pronta-a-comer, mas é também mais barata e, nestes tempos, poupar é a máxima obrigatória para todos os portugueses.
Manuela Vaz Velho
Directora ESTG/IPVC
A fast food (wikipédia: comida rápida ou comida pronta) está associada normalmente às grandes cadeias de alimentação, mas a maioria desses produtos vende-se também em qualquer supermercado ou grande superfície.
A slow food, que surgiu como reacção à fast food, protege as tradições gastronómicas e uma produção ambientalmente sustentável e é contra alimentos produzidos em larga escala, monoculturas ou alimentos industrializados. Sou pessoalmente adepta desta corrente e pratico-a mas como em quase tudo há sempre um senão. Efectivamente produzir alimentos em larga escala e sem preocupações ambientais pode significar que a fast food não só é rápida ou pronta-a-comer, mas é também mais barata e, nestes tempos, poupar é a máxima obrigatória para todos os portugueses.
Manuela Vaz Velho
Directora ESTG/IPVC