Acerca do nosso 1º ministro e do estado da nação:
Do meu ponto de vista um novo cargo, quando se é inexperiente, e mais agora em época de vacas esqueléticas, traz duas situações, uma boa e outra má:
1ª A Boa - Muito estímulo neste início de mandato para produzir (seja o que for);
2ª A Má - Atitudes e acções fundamentalistas que comprometem a retoma do país e que se afirma serem necessárias devido à pressão externa.
Pode-se e deve-se aplicar um plano de emergência para situações não previstas, mas estas já estavam previstas antes de o governo tomar posse. É necessário mostrar a todos nós que havia um plano estratégico do governo para a sua legislatura e quais os planos de emergência a implementar quando ocorrem desvios devido a variáveis internas e externas (não confio no que foi dito e escrito em campanha eleitoral).
Percebo a responsabilidade de um compromisso feito pelo governo de Portugal, mas que acontecerá a países como a Grécia (“maus exemplos” como disse Pedro Passos Coelho), que não cumpriram o prometido à troika? Sair do Euro? Esperar por um filantropo? Desaparecer do mapa?
Os tumultos que o 1º Ministro menciona são os habituais ditos de governos que pretendem impedir a manifestação popular. Aliás estranho o nosso povo que ao contrário de outros não sai para a rua nesta altura em que medidas tão injustas estão a ser tomadas com o argumento de que Portugal tem que se portar bem.
Estou também assustada com os cabeçalhos de jornais e telejornais. Sei que o nosso povo tem uma avidez mórbida pelos desastres, sejam quais eles forem, e a comunicação social quer vender o mais que pode, mas todos os dias sermos confrontados com o efeito da calamidade desta crise faz claramente com que as famílias poupem, mas estes reforços negativos do governo e da comunicação social provocam, não só a recessão nas empresas industriais e comerciais, mas a recessão do empreendedorismo. É necessário haver reforços positivos que estimulem a produção e a inovação no nosso país e não provoquem o desânimo e a emigração dos jovens.
Eu todos os dias perco imenso tempo para comprar o que é Português pois o nosso código aposto num produto não significa que este foi produzido em Portugal, mas somente que o último passo antes da venda a público, por exemplo a embalagem, foi realizado no nosso País. Com isto posso contribuir para a diminuição das importações, mas não contribuo certamente para o aumento das nossas exportações.
Manuela Vaz Velho
Do meu ponto de vista um novo cargo, quando se é inexperiente, e mais agora em época de vacas esqueléticas, traz duas situações, uma boa e outra má:
1ª A Boa - Muito estímulo neste início de mandato para produzir (seja o que for);
2ª A Má - Atitudes e acções fundamentalistas que comprometem a retoma do país e que se afirma serem necessárias devido à pressão externa.
Pode-se e deve-se aplicar um plano de emergência para situações não previstas, mas estas já estavam previstas antes de o governo tomar posse. É necessário mostrar a todos nós que havia um plano estratégico do governo para a sua legislatura e quais os planos de emergência a implementar quando ocorrem desvios devido a variáveis internas e externas (não confio no que foi dito e escrito em campanha eleitoral).
Percebo a responsabilidade de um compromisso feito pelo governo de Portugal, mas que acontecerá a países como a Grécia (“maus exemplos” como disse Pedro Passos Coelho), que não cumpriram o prometido à troika? Sair do Euro? Esperar por um filantropo? Desaparecer do mapa?
Os tumultos que o 1º Ministro menciona são os habituais ditos de governos que pretendem impedir a manifestação popular. Aliás estranho o nosso povo que ao contrário de outros não sai para a rua nesta altura em que medidas tão injustas estão a ser tomadas com o argumento de que Portugal tem que se portar bem.
Estou também assustada com os cabeçalhos de jornais e telejornais. Sei que o nosso povo tem uma avidez mórbida pelos desastres, sejam quais eles forem, e a comunicação social quer vender o mais que pode, mas todos os dias sermos confrontados com o efeito da calamidade desta crise faz claramente com que as famílias poupem, mas estes reforços negativos do governo e da comunicação social provocam, não só a recessão nas empresas industriais e comerciais, mas a recessão do empreendedorismo. É necessário haver reforços positivos que estimulem a produção e a inovação no nosso país e não provoquem o desânimo e a emigração dos jovens.
Eu todos os dias perco imenso tempo para comprar o que é Português pois o nosso código aposto num produto não significa que este foi produzido em Portugal, mas somente que o último passo antes da venda a público, por exemplo a embalagem, foi realizado no nosso País. Com isto posso contribuir para a diminuição das importações, mas não contribuo certamente para o aumento das nossas exportações.
Manuela Vaz Velho