Pedro Mota Soares disse hoje no Parlamento que para garantir a sua sustentabilidade propõe estudar e avaliar a reforma da Segurança Social, garantindo a sua sustentabilidade inter-geracional mas também garantindo a liberdade de escolha das gerações que vão entrar, ou entraram há muito pouco tempo no sistema, na organização do seu futuro.
,E acrescentou que é precisamente para isso que é preciso libertar o Estado de pagar, no futuro, pensões extraordinariamente elevadas, porque isso não é protecção social, é sim gestão de fortunas. Quando se fala na introdução de um limite, de um tecto, de um plafond, esse limite, esse tecto, esse plafond não é só nas contribuições, é acima de tudo no pagamento das prestações.
Pedro Mota Soares o lema deve ser pensão igual a descontos feitos . Se fez descontos altos a pensão deve ser alta e em conformidade. O problema é que Pedro Mota Soares deve rever já quem tem pensões auferidas por ter exercido cargos públicos e não ter feito descontos proporcionais. Essa reforma a anteriori senão for feita não haverá equidade e justiça para as próximas gerações. Tem que ter a coragem de rever direitos adquiridos até 2005 e não só a posteriori de 2005 e 2011. Se não o fizer não passará de uma maquilhagem. Alertar que os cidadãos devem fazer descontos e pagar impostos. Muitos portugueses usufruem de pensão de sobrevivência e nunca fizeram descontos , uns por ignorância , outros porque o patrão não os fez, outros porque dava jeito e outros pura e simplesmente.
E, ninguém no seu perfeito juízo fará descontos e depois saber que a sua reforma será muito menor do que equivalente aos seus descontos , isto é, fez descontos para 2000€ e depois o estado diz que só recebe o equivalente a 1500€! Deve sim, rever , retirar pensões chorudas e usufruídas antes dos 65 anos a quem exerceu cargos públicos ou políticos.
Em Inglaterra o governo enfrenta uma desafio dos funcionários públicos por que implica uma aumento da reforma de 60 para 66 anos a partir de 2020 e alterarão o método de cálculo das pensões: levar-se-á em conta a média dos anos de trabalho em detrimento dos últimos anos.
Como sabem isso já foi feito cá em Portugal há anos ( 2005) e esperemos que não o façam de novo com novo aumento da idade de reforma, mas sim mexeram nas pensões chorudas que não fizeram descontos compatíveis para haver sustentabilidade do sistema. Tão simples e parece tão complicado...
JJ