30/06/2011

LENGALENGA


JJ, curto e grosso, claro e objectivo, o artigo “MAIS AUSTERIDADE”.
Não há mais espaço (e paciência…), para a contínua lengalenga de atirar areia para os olhos das pessoas.
Cata-se o piolho à marterlada, mas no paquiderme que é despesa do Estado, mexe-se só com pinças…
Dizem que vão cortar nos automóveis aos serviço do Estado... que estão velhos, média de 12 anos, dizem as noticias. Bom pretexto para "reduzir" 10000 carros velhos por 9000 novos! Vai uma aposta como isto vai acontecer. O Tribunal de Contas diz que há inconformidades... e nada acontece!
Estamos fartos destes fiscais da treta! Estilo, olhe que eu avisei, como no nosso PR... que está sempre a dizer que avisou sobre isto, sobre aquilo... mas nada acrescenta, não diz que também fez muita asneira enquanto por lá andou... o Mar era o paradigma há uns meses... nada diz,agora que estão em vias de fechar os estaleiros de Viana, sempre mal gerido, que até construiu um barco, que custou milhões, sem respeitar as especificidades descritas no contrato com o Governo Regional dos Açores! Agora ninguém o quer... até o querido camarada Hugo das chaves gozou com o assunto e, no final, com todos nós, até com o amigo Socasmagalhães!
Voltando à despesa do Estado. As Forças Armadas não respeitaram o orçamento imposto pelo Governo. Não é admissível. As explicações, patéticas! ESTAMOS EM ESTADO DE GUERRA! O Povo que sofre todos os dias na guerra sem quartel pela sobrevivência, paga (e não bufa…) as despesas de tanta tropa.
Tanta gente para quê? Tanto oficial para comandar guerras e invasões virtuais. Reestruturem-se. Dou como exemplo a formação e a realidade do Exército Suíço. Contratos para fardas, submarinos, fragatas, blindados e sei lá mais o quê, com contornos nebulosos, regularmente referenciados, muitas mordomias, motoristas para transportar os Srs. Oficiais e familiares, messes e supermercados com preços especiais!
Temos outras guerras para combater, actuais, em que resistem em entrar. De vez em quando dão o seu ar de graça, mas ficam-se por aí. È preciso mobilizar as Forças Armadas para combater os fogos, para limpar matos, abrir caminhos, ajudar as populações na limpeza dos baldios e até para cultivo dos campos. Por exemplo, sugiro um protocolo entre a Engenharia Militar, com associações de agricultores, com contrapartidas a nível de colheitas. Os quartéis precisam de bens alimentares (batata, cebola, couve, fruta e outros) para fornecer as suas cantinas, em vez de pagar a fornecedores, muitos deles intermediários, a preços que, todos sabemos, são inflacionados.
A guerra do Ultramar já acabou, há muitos anos, mas há quem queira prolongar no tempo, o mais possível, a impacto psicológico vivido nessa altura. Precisamos de uma Forças Armanda ajustadas à nossa dimensão e à realidade do século XXI. Um força profissional reduzida, especializada em áreas específicas, com meios capazes e optimizados, dimensionados às nossas necessidades geográficas, enquadradas numa força multi-disciplinar Europeia.
As Forças Armadas têm de ser, acima de tudo, o arsenal moral da Nação. Para isso têm de dar o exemplo. Tenho a certeza que existem elementos bem formados, profissionalmente e moralmente, nos seus 3 ramos e que não se revêem em muitas situações menos regulares. A “purga” tem de ser feita entre pares. Assim mandava o código de honra militar. Espero que assim continue. O Povo Português está confiante.
JJM