Bom parece-me bem simples de entender que a leitura feita sobre este acontecimento que tem virado a atenção das noticias mundiais tem, pois de facto esse é o objectivo mesmo – virar a atenção das noticias do mundo, mas também e como “armadilha” perfeita, cumpre simultaneamente outros objectivos.
Para perceber quem tramou Strauss-Kahn, basta verificar os factos e a quem essas enormes e coincidentes acontecimentos irão beneficiar para entender que de uma forma ou outra, foi a partir destes ou em prol deles que a trama foi montada.
Bem, em primeiro lugar, reiterar aqui aquilo que me parece óbvio, este homem que por ocupar um cargo desta importância, tinha e tem fragilidades como qualquer um. Já diz o provérbio: “…quem não tem telhado de vidro, que atire a primeira pedra.” Mas não sendo o homem inocente e isso melhor que ninguém a familiar sabe-o e ele mesmo expressa isso no seu rosto, no entanto, houve vontade de o tramar para que coisa tão ridícula se tornasse o que mais preocupa o mundo neste momento, ou melhor dizendo, é necessário que este acontecimento que me parece desproporcionado quando às consequências, cumprisse o interesse de alguém muito poderoso para que de facto se tornasse no que se tornou – o uso abusivo da imagem de uma figura que representava uma instituição financeira mundial credível, tornando-o num mostro e num farrapo humano.
Ao olhar para este cenário, a primeira ideia que surge – Sarkozy. Mas notem que este tem mais a perder do que a ganhar, pois pode ser um enorme risco para ele, mesmo que Khan venha a ser considerado culpado, pode estar em França a nascer um novo herói, pois já se nota que até os jornalistas Europeus perceberam bem o que se está aqui a passar e quer seja culpado, quer seja inocente, nascerá aqui uma vitima de um poder superior que tentou utiliza-lo para seu beneficio.
Ora, se não é Sarkozy, então que é? Quem tem a ganhar com tudo isto?
A politica do FMI com Khan no seu leme, tem sido favorável, num cenário de grande crise financeira, à Europa. Pode até não parecer, mas acreditem que sim, caso contrário a designada pressão dos mercados, seria bem mais acentuada sobre os países em dificuldades. Pois os mercados sabem que na instituição o seu director tem um estilo e segue uma linha muito própria – nunca cedeu a pressão vindas de interesses entalados.
Primeiro facto, afastar Khan, permite uma nova politica de gestão para o FMI, diga-se e entenda-se, alguém mais maleável aos interesses do verdadeiro poder. Um (a) pau mandado (a).
Segundo facto, o dólar Norte Americano.
Terceiro facto, a divida externa Norte Americana.
Quarto facto, a discussão acerca da forma como os Estado Unidos da América entraram no Paquistão para executar Bin.
Principalmente a pressão sobre o dólar enquanto moeda de reserva mundial em detrimento do Euro e isto faz toda a diferença. Veja, se o dólar que hoje já só é 2/3 da base da reserva monetária internacional deixar de o ser e passar o Euro a ter a posição de 2/3 o dólar 1/3, a divida norte americana torna-se “lixo” na perspectiva da análise de risco de país, o país entra em colapso financeiro e de seguida o problema arrasta-se para a economia, deixando visível a real situação económico-financeira da sua divida que só se mantém “credível” por isso mesmo, por ter a moeda de reserva. Ninguém no mundo quer o as suas reservas de 2/3 deixem de ser e de um minuto para o outro passem a ser “lixo”.
Antero Carvalho
Para perceber quem tramou Strauss-Kahn, basta verificar os factos e a quem essas enormes e coincidentes acontecimentos irão beneficiar para entender que de uma forma ou outra, foi a partir destes ou em prol deles que a trama foi montada.
Bem, em primeiro lugar, reiterar aqui aquilo que me parece óbvio, este homem que por ocupar um cargo desta importância, tinha e tem fragilidades como qualquer um. Já diz o provérbio: “…quem não tem telhado de vidro, que atire a primeira pedra.” Mas não sendo o homem inocente e isso melhor que ninguém a familiar sabe-o e ele mesmo expressa isso no seu rosto, no entanto, houve vontade de o tramar para que coisa tão ridícula se tornasse o que mais preocupa o mundo neste momento, ou melhor dizendo, é necessário que este acontecimento que me parece desproporcionado quando às consequências, cumprisse o interesse de alguém muito poderoso para que de facto se tornasse no que se tornou – o uso abusivo da imagem de uma figura que representava uma instituição financeira mundial credível, tornando-o num mostro e num farrapo humano.
Ao olhar para este cenário, a primeira ideia que surge – Sarkozy. Mas notem que este tem mais a perder do que a ganhar, pois pode ser um enorme risco para ele, mesmo que Khan venha a ser considerado culpado, pode estar em França a nascer um novo herói, pois já se nota que até os jornalistas Europeus perceberam bem o que se está aqui a passar e quer seja culpado, quer seja inocente, nascerá aqui uma vitima de um poder superior que tentou utiliza-lo para seu beneficio.
Ora, se não é Sarkozy, então que é? Quem tem a ganhar com tudo isto?
A politica do FMI com Khan no seu leme, tem sido favorável, num cenário de grande crise financeira, à Europa. Pode até não parecer, mas acreditem que sim, caso contrário a designada pressão dos mercados, seria bem mais acentuada sobre os países em dificuldades. Pois os mercados sabem que na instituição o seu director tem um estilo e segue uma linha muito própria – nunca cedeu a pressão vindas de interesses entalados.
Primeiro facto, afastar Khan, permite uma nova politica de gestão para o FMI, diga-se e entenda-se, alguém mais maleável aos interesses do verdadeiro poder. Um (a) pau mandado (a).
Segundo facto, o dólar Norte Americano.
Terceiro facto, a divida externa Norte Americana.
Quarto facto, a discussão acerca da forma como os Estado Unidos da América entraram no Paquistão para executar Bin.
Principalmente a pressão sobre o dólar enquanto moeda de reserva mundial em detrimento do Euro e isto faz toda a diferença. Veja, se o dólar que hoje já só é 2/3 da base da reserva monetária internacional deixar de o ser e passar o Euro a ter a posição de 2/3 o dólar 1/3, a divida norte americana torna-se “lixo” na perspectiva da análise de risco de país, o país entra em colapso financeiro e de seguida o problema arrasta-se para a economia, deixando visível a real situação económico-financeira da sua divida que só se mantém “credível” por isso mesmo, por ter a moeda de reserva. Ninguém no mundo quer o as suas reservas de 2/3 deixem de ser e de um minuto para o outro passem a ser “lixo”.
Antero Carvalho