Naoto kan é um nome desconhecido para a maioria dos portugueses todavia é o primeiro-ministro japonês. Dedico-lhe este post e que os políticos portugueses deitem aqui os olhos e procurem ser como ele.
Naoto kan renunciou ao seu salário até que se supere a crise provocado pelo terramoto e tsunami que afectou os reactores nucleares em Fukushima . Muita gente ( 120.000 pessoas) teve que abandonar as suas casas e viver por tempo indeterminado no limite de sobrevivência. Esta iniciativa e sinal de austeridade dado por quem decide e governa , nada resolve e nada muda. Porém, tem importância como gesto para um povo tão protocolar , escrupuloso , calmo e sereno na adversidade. Os governantes devem escutar a dor , ansiedade e temores de um povo mas devem fazer parte dessa austeridade , desse modo têm mais autoridade para pedir o que quer que seja.
Naoto Kan deixou de receber o salário de primeiro-ministro ( 14.000 euros por mês) e manteve o salário de deputado ( 7.000 euros). Em tempo de penúria e austeridade , quem manda os poderosos também têm que abdicar de regalias e fazer sacrifícios.
Quando se deu a crise financeira internacional deixando milhares de famílias muito mal e em maus lençóis não vi exemplos destes! Em Portugal , os nossos governantes , muito a custo e por grande pressão da opinião pública reduziram uns ténues 5 a 10% nos seus chorudos salários, mas podem ir buscar esse dinheiro por outra via nas ajudas de custo , etc., não escrutinados pela opinião pública.
Naoto kan fez um gesto em frente perante os tempos duros que vivem os japoneses , mas em Portugal também se deveria fazer o mesmo e sem imposição legal mas de motu proprio . Na segunda guerra mundial Clement Attle disse « a austeridade não era só uma circunstância económica : aspirava a fomentar uma ética pública». Os orientais são diferentes...
JJ
Naoto kan renunciou ao seu salário até que se supere a crise provocado pelo terramoto e tsunami que afectou os reactores nucleares em Fukushima . Muita gente ( 120.000 pessoas) teve que abandonar as suas casas e viver por tempo indeterminado no limite de sobrevivência. Esta iniciativa e sinal de austeridade dado por quem decide e governa , nada resolve e nada muda. Porém, tem importância como gesto para um povo tão protocolar , escrupuloso , calmo e sereno na adversidade. Os governantes devem escutar a dor , ansiedade e temores de um povo mas devem fazer parte dessa austeridade , desse modo têm mais autoridade para pedir o que quer que seja.
Naoto Kan deixou de receber o salário de primeiro-ministro ( 14.000 euros por mês) e manteve o salário de deputado ( 7.000 euros). Em tempo de penúria e austeridade , quem manda os poderosos também têm que abdicar de regalias e fazer sacrifícios.
Quando se deu a crise financeira internacional deixando milhares de famílias muito mal e em maus lençóis não vi exemplos destes! Em Portugal , os nossos governantes , muito a custo e por grande pressão da opinião pública reduziram uns ténues 5 a 10% nos seus chorudos salários, mas podem ir buscar esse dinheiro por outra via nas ajudas de custo , etc., não escrutinados pela opinião pública.
Naoto kan fez um gesto em frente perante os tempos duros que vivem os japoneses , mas em Portugal também se deveria fazer o mesmo e sem imposição legal mas de motu proprio . Na segunda guerra mundial Clement Attle disse « a austeridade não era só uma circunstância económica : aspirava a fomentar uma ética pública». Os orientais são diferentes...
JJ
