Este cenário da vida política portuguesa é uma peça de William Shakespeare , que foi um autor de um grande número de tragédias e de comédias como obras-primas : A Tempestade , Sonho de Uma Noite de Verão ; Muito Barulho para Nada, etc..
Os nomes destas obras aplicam-se como uma luva aos momentos políticos que se estão a viver em Portugal.
Estamos numa tempestade há muitos anos , fazemos imenso barulho e ruído de fundo para nada e sonhamos uma solução que pode vir ou não com eleições antecipadas em Junho , no início deste Verão.
Hoje de tarde o maldito PEC pelo execrável défice pode ser chumbado e a partir daí há uma catadupa de acontecimentos imprevisíveis mas muitos expectáveis. Demissão de Sócrates , Cavaco Silva convoca eleições antecipadas provavelmente para Junho ( passados 55 dias), depois de ouvir todos os partidos com assento parlamentar.
José Sócrates joga na impossibilidade de haver uma maioria absoluta do PSD e de os papeis se inverterem e o PSD ficar refém do PS. Deste modo condiciona o futuro,como diz o povo « quem com ferros mata com ferros morre». Todos os olhos estão postos na capacidade de Pedro Passos Coelho , na sua habilidade e criatividade de fazer melhor e evitar que sejam sempre os mesmos a pagar a crise.
O problema deste cenário é que não há culpados. Seria bom fazer uma análise detalhada e específica depois do 25 de Abril responsabilizando os culpados de chegarmos a esta situação.
JJ
Os nomes destas obras aplicam-se como uma luva aos momentos políticos que se estão a viver em Portugal.
Estamos numa tempestade há muitos anos , fazemos imenso barulho e ruído de fundo para nada e sonhamos uma solução que pode vir ou não com eleições antecipadas em Junho , no início deste Verão.
Hoje de tarde o maldito PEC pelo execrável défice pode ser chumbado e a partir daí há uma catadupa de acontecimentos imprevisíveis mas muitos expectáveis. Demissão de Sócrates , Cavaco Silva convoca eleições antecipadas provavelmente para Junho ( passados 55 dias), depois de ouvir todos os partidos com assento parlamentar.
José Sócrates joga na impossibilidade de haver uma maioria absoluta do PSD e de os papeis se inverterem e o PSD ficar refém do PS. Deste modo condiciona o futuro,como diz o povo « quem com ferros mata com ferros morre». Todos os olhos estão postos na capacidade de Pedro Passos Coelho , na sua habilidade e criatividade de fazer melhor e evitar que sejam sempre os mesmos a pagar a crise.
O problema deste cenário é que não há culpados. Seria bom fazer uma análise detalhada e específica depois do 25 de Abril responsabilizando os culpados de chegarmos a esta situação.
JJ