20/02/2011

SÓCRATES VS. BRUXELAS

José Sócrates congratula-se com os números da execução orçamental de Janeiro.O défice das contas públicas desceu 58,6 por cento para 281,8 milhões de euros em Janeiro, o défice consolidado da Administração Central (Estado mais fundos e serviços autónomos) era de 680 milhões de euros e diminuiu 398,2 milhões. Está contente acha que é um bom começo do ano , mas isto verifica-se à custa dos trabalhadores , de quem menos pode e tem

Contudo o financiamento da economia portuguesa está a ser assegurado mas com taxas muito elevadas.Sócrates responde assim a Durão Barroso que assegura que a UE está pronta a apoiar Portugal se precisar de ajuda e dos rumores que a Europa tem preparado um plano de resgate a Portugal.

Esta semana o Banco Central Europeu tinha comprado, dívida pública portuguesa, impedindo a manutenção das taxas de juro acima dos 7 por cento.

Mais tarde, as taxas a 10 e a 5 anos aliviaram, num movimento já habitual depois das compras do banco central. A taxa média sobre a dívida a cinco anos estava nos 6,909 por cento, depois de ter batido o máximo, com uma média de 7,039 por cento.

Já a taxa média sobre a dívida a 10 anos estava a negociar, nessa altura, nos 7,322 por cento, aliviando dos máximos, dia em que a média das transacções nesta maturidade foi de 7,453, a mais elevada desde que Portugal aderiu à moeda única.

Estão lançados os dados para vir aí mais reformas , austeridade e o FMI. A UE não impõe o que se deve fazer mas vai dizendo , em souplesse, o que se tem que fazer.

Nâo podemos viver acima das nossas possibilidades , mas o exemplo tem que vir do nosso governo. Esta semana o PS e PSD chumbaram os limites das remunerações de gestores públicos. O Estado tem que emagrecer brutalmente , ser menos gastador e mais eficiente.


JJ