Perante esta moção de censura , que em abono da verdade, vai marcar a agenda política no próximo mês , esvaziou o efeito pretendido por José Sócrates sobre o bom desempenho das exportações no Parlamento esta 5ªfeira .
Apresentar uma moção de censura não pode ser entendido como querer prejudicar o país, é uma forma de interpretar o estado do país. Grande parte da população portuguesa está no desemprego, tem trabalho precário e muita gente tem as suas vidas ceifadas pela economia importada pela Europa via Alemanha.
Estamos a hipotecar as próximas gerações e os nossos filhos vão viver pior do que nós ,basta ler a letra da música dos Deolinda , uma geração sem futuro. Não nos podemos esquecer que um dos maiores responsáveis pelo estado a que o país chegou é José Sócrates . Não foi só a crise e a turbulência dos mercados. Procurou controlar a crise e amortecer as suas consequências antes de 2009 , próximo das eleições, e isso foi fatal.
Depois José Sócrates é perito em virar portugueses uns contra os outros ao longo do seu reinado : professores contra pais , professores contra portugueses ; empregados contra desempregados ; reformados contra empregados ; patrões contra trabalhadores ; doentes contra saudáveis ; etc., etc.
Agora muito inteligentemente , mais uma vez, procura virar o BE , quem apoia a moção de censura contra o país e os portugueses, na senda da estabilidade , da recuperação da confiança, e não prejudicar o interesse nacional. Mas no fundo José Sócrates quer-se manter no poder por que desta forma controla o presente e porventura o futuro. Em democracia uma moção de censura , assim como uma moção de confiança é perfeitamente legitimo e normal. Não é nenhum drama e não vem nenhum mal ao Mundo. Não está escrito em nenhuma parte da Constituição que um governo tem que levar o mandato até ao fim ( 4 anos).
JJ