Eis o OE 2011.Nada que já não esperássemos. UM OE penalizador, cada vez mais injusto e desigual e que irá representar para todos nós mais um (uns) ano(s) de mais sacrifícios, sem que com isso se vislumbre a luz ao fundo do túnel e que se reflectirá na no não desenvolvimento e progresso do País.
Com o aumento do IVA, a redução de salários (que não vai parar por aqui), o aumento empacotado de impostos (acabar ou reduzir benefícios fiscais na saúde e educação, não é mais do que isso) ir-se-á criar e aumentar um fosso cada vez mais profundo entre classes mais abastadas e pobres, tendendo a classe média – sempre a mais sacrificada – a desaparecer muito lentamente. Este País caminha aceleradamente para os dois milhões de gente com dificuldades e a cair no limiar da pobreza e não é por esta via que se desacelera o desemprego e se viabilizam mais oportunidades para a criação de riqueza. Se queremos um futuro risonho teremos que implementar condições e tornar viáveis as PME’s (que tão penalizadas são), apostar na Educação, apoiar a Família e honrar e respeitar os nossos idosos, que também muito deram para que Portugal tivesse futuro.
Um futuro que outros estão a desbaratar pela sua irresponsabilidade, pela sua visão estreita do que é o Desenvolvimento e o Progresso, pela sua teimosia e pela sua incompetência ao longo de largos anos de governação. Caminhamos a passos largos para um País sem perspectivas e grandeza de pensamento, cada vez mais envelhecido, onde os jovens qualificados (a maior potencialidade de desenvolvimento para qualquer país) procuram as suas oportunidades de realização pessoal e profissional condigna no exterior e onde a população sofre a asfixia da crise de um modo brutal e visível a olho nu. Como já disse, alarga-se o fosso entre ricos e pobres, a despesa do Estado tão apregoada para descer afinal aumenta, a Segurança Social fragiliza-se (que tal reduzir as pensões de reforma de Altos Representantes do Estado com 2, 3 , 4 e mais reformas e com valores perfeitamente inadmissíveis nos tempos que correm? Que tal cortar as reformas dos senhores ex-deputados que durante tanto tempo tinham direito a uma pensão de reforma equivalente a 36 anos de serviços com apenas 8 anos de “bons serviços “ prestados à Nação? Que tal abater os ordenados, perfeitamente escandalosos, a gestores da TAP, Estradas de Portugal, Portugal Telecom, Banco de Portugal, EDP e outros organismos de tal envergadura? Que tal cortar com os bónus (lucros), a roçar o gozo por quem trabalha, dos senhores gestores que não fazem mais do que a sua obrigação senão fazer com que as empresas sejam lucrativas? Que tal cortar na imensidão de assessores e organismos que pululam e vivem do erário publico? Que tal…? Que tal…?).
Está em jogo a sobrevivência de um País, corte-se a eito mas sejamos justos para que não sejam sempre os mesmos a pagar a crise. Mudem-se atitudes, mudem-se mentalidades, mudem-se políticas, sejamos mais competentes ou caminharemos bem mais depressa do que julgamos para um abismo do qual será muito difícil sair. Criemos pois condições para não hipotecar a nossa independência e para que não sejam os nossos filhos e as futuras gerações a pagar os erros que cometemos. Só assim conseguiremos ver alguma luz ao fundo do túnel….
Daniel Braga
(professor do Ensino Secundário )
Com o aumento do IVA, a redução de salários (que não vai parar por aqui), o aumento empacotado de impostos (acabar ou reduzir benefícios fiscais na saúde e educação, não é mais do que isso) ir-se-á criar e aumentar um fosso cada vez mais profundo entre classes mais abastadas e pobres, tendendo a classe média – sempre a mais sacrificada – a desaparecer muito lentamente. Este País caminha aceleradamente para os dois milhões de gente com dificuldades e a cair no limiar da pobreza e não é por esta via que se desacelera o desemprego e se viabilizam mais oportunidades para a criação de riqueza. Se queremos um futuro risonho teremos que implementar condições e tornar viáveis as PME’s (que tão penalizadas são), apostar na Educação, apoiar a Família e honrar e respeitar os nossos idosos, que também muito deram para que Portugal tivesse futuro.
Um futuro que outros estão a desbaratar pela sua irresponsabilidade, pela sua visão estreita do que é o Desenvolvimento e o Progresso, pela sua teimosia e pela sua incompetência ao longo de largos anos de governação. Caminhamos a passos largos para um País sem perspectivas e grandeza de pensamento, cada vez mais envelhecido, onde os jovens qualificados (a maior potencialidade de desenvolvimento para qualquer país) procuram as suas oportunidades de realização pessoal e profissional condigna no exterior e onde a população sofre a asfixia da crise de um modo brutal e visível a olho nu. Como já disse, alarga-se o fosso entre ricos e pobres, a despesa do Estado tão apregoada para descer afinal aumenta, a Segurança Social fragiliza-se (que tal reduzir as pensões de reforma de Altos Representantes do Estado com 2, 3 , 4 e mais reformas e com valores perfeitamente inadmissíveis nos tempos que correm? Que tal cortar as reformas dos senhores ex-deputados que durante tanto tempo tinham direito a uma pensão de reforma equivalente a 36 anos de serviços com apenas 8 anos de “bons serviços “ prestados à Nação? Que tal abater os ordenados, perfeitamente escandalosos, a gestores da TAP, Estradas de Portugal, Portugal Telecom, Banco de Portugal, EDP e outros organismos de tal envergadura? Que tal cortar com os bónus (lucros), a roçar o gozo por quem trabalha, dos senhores gestores que não fazem mais do que a sua obrigação senão fazer com que as empresas sejam lucrativas? Que tal cortar na imensidão de assessores e organismos que pululam e vivem do erário publico? Que tal…? Que tal…?).
Está em jogo a sobrevivência de um País, corte-se a eito mas sejamos justos para que não sejam sempre os mesmos a pagar a crise. Mudem-se atitudes, mudem-se mentalidades, mudem-se políticas, sejamos mais competentes ou caminharemos bem mais depressa do que julgamos para um abismo do qual será muito difícil sair. Criemos pois condições para não hipotecar a nossa independência e para que não sejam os nossos filhos e as futuras gerações a pagar os erros que cometemos. Só assim conseguiremos ver alguma luz ao fundo do túnel….
Daniel Braga
(professor do Ensino Secundário )