Portugal está mergulhado na maldição da “tanga” rogada por Durão Barroso, refugiado agora na Bruxelas que ditou o que cada país aderente deveria fazer, onde investir, o que destruir, etc.
Bruxelas, que agora indica a saída com o apertar do cinto e o derramar impostos sobre os infiéis, é a que não consegue moderar as instituições financeiras no que toca aos juros a cobrar por empréstimos para financiar a economia dos seus estados membros. Uns são filhos, outros enteados, que só servem para adquirir os bens da indústria dos países ricos e as suas tecnologias, travestidas de requisitos para cumprimento de normativos legais e ambientais.
O que se diz e faz: cortar salários, suspender os investimentos públicos e aumentar impostos. Logo a seguir os autores das receitas dizem que Portugal vai entrar em recessão e aumentar ainda mais o desemprego. E de facto não pode ser de outra maneira. Com menos massa salarial, menor consumo, menos comércio, menos industria a funcionar e menos impostos a arrecadar. Com impostos galopantes, asfixia-se a economia, que ou paga impostos, ou cria riqueza.
Resolve-se o problema imediato, para a fotografia do cumprimento do défice, mas mata-se o país.
Não acredito na austeridade escandalosa que nos impõe este governo, que será igual à que o PSD se governasse, ou se vier a governar, faria. Não se combate o essencial e não há coragem para fazê-lo. Daqui a 2 anos estaremos mais pobres e não se resolveu nada.
O Estado gasta centenas de milhões em rendas imobiliárias apenas para pagar favores políticos. O Estado tem mais de 1000 Institutos públicos que não têm a menor razão de existir a não ser para emoldurar boys, cujo gasto é superior a mil milhões por ano. O Serviço Nacional de Saúde é um poço sem fundo e por mais que os governos queiram fazer algo, se não mexer na legislação da prescrição do medicamento não altera nada. As subvenções ao medicamento têm de acabar para a maioria das pessoas, porque não fazem sentido. Só para os mais necessitados e via hospital. Os médicos, intocáveis, não podem continuar a ser os maiores vendedores de medicamentos e coveiros do SNS, a coberto da sua imunidade.
O Estado desperdiça centenas de milhões com as dezenas de milhares de motoristas que são cabides impostos por todos os partidos. Os governos civis são outro cancro que continua, a despeito das bravatas das oposições em tempo de eleição. Bem como as empresas municipais, verdadeiros sorvedouros do erário público e um verdadeiro crime de lesa pátria que continuam a desbaratar recursos. As PPP, são uma negociata criminosa, cujos autores deveriam ser julgados em Tribunal. Al Capone não criaria nada que se lhe assemelhasse (e legal).
A redefinição administrativa do país, com a fusão de freguesias e municípios próximos e o término das unidades desconcentradas da administração central, seriam essenciais para a racionalização das despesas, através de uma Regionalização com cabeça, tronco e membros.
Estas medidas atacam do lado do desperdício e não no da receita, e deixa margem ao investimento para alavancar a economia, enxugando as finanças públicas, coisa que hoje é o contrário. Afundanço completo a cada dia e sem fim à vista, a não ser o desastre.
Por fim, mudar implica gente séria e credível para guiar o barco, e não gente gasta, cansada e sem ideias, ou condicionada por pressões ilegítimas ou desconhecidas. Ou o povo abre os olhos, ou quando acordar os “tanques estarão nas ruas de Praga”.
Mário Russo
Bruxelas, que agora indica a saída com o apertar do cinto e o derramar impostos sobre os infiéis, é a que não consegue moderar as instituições financeiras no que toca aos juros a cobrar por empréstimos para financiar a economia dos seus estados membros. Uns são filhos, outros enteados, que só servem para adquirir os bens da indústria dos países ricos e as suas tecnologias, travestidas de requisitos para cumprimento de normativos legais e ambientais.
O que se diz e faz: cortar salários, suspender os investimentos públicos e aumentar impostos. Logo a seguir os autores das receitas dizem que Portugal vai entrar em recessão e aumentar ainda mais o desemprego. E de facto não pode ser de outra maneira. Com menos massa salarial, menor consumo, menos comércio, menos industria a funcionar e menos impostos a arrecadar. Com impostos galopantes, asfixia-se a economia, que ou paga impostos, ou cria riqueza.
Resolve-se o problema imediato, para a fotografia do cumprimento do défice, mas mata-se o país.
Não acredito na austeridade escandalosa que nos impõe este governo, que será igual à que o PSD se governasse, ou se vier a governar, faria. Não se combate o essencial e não há coragem para fazê-lo. Daqui a 2 anos estaremos mais pobres e não se resolveu nada.
O Estado gasta centenas de milhões em rendas imobiliárias apenas para pagar favores políticos. O Estado tem mais de 1000 Institutos públicos que não têm a menor razão de existir a não ser para emoldurar boys, cujo gasto é superior a mil milhões por ano. O Serviço Nacional de Saúde é um poço sem fundo e por mais que os governos queiram fazer algo, se não mexer na legislação da prescrição do medicamento não altera nada. As subvenções ao medicamento têm de acabar para a maioria das pessoas, porque não fazem sentido. Só para os mais necessitados e via hospital. Os médicos, intocáveis, não podem continuar a ser os maiores vendedores de medicamentos e coveiros do SNS, a coberto da sua imunidade.
O Estado desperdiça centenas de milhões com as dezenas de milhares de motoristas que são cabides impostos por todos os partidos. Os governos civis são outro cancro que continua, a despeito das bravatas das oposições em tempo de eleição. Bem como as empresas municipais, verdadeiros sorvedouros do erário público e um verdadeiro crime de lesa pátria que continuam a desbaratar recursos. As PPP, são uma negociata criminosa, cujos autores deveriam ser julgados em Tribunal. Al Capone não criaria nada que se lhe assemelhasse (e legal).
A redefinição administrativa do país, com a fusão de freguesias e municípios próximos e o término das unidades desconcentradas da administração central, seriam essenciais para a racionalização das despesas, através de uma Regionalização com cabeça, tronco e membros.
Estas medidas atacam do lado do desperdício e não no da receita, e deixa margem ao investimento para alavancar a economia, enxugando as finanças públicas, coisa que hoje é o contrário. Afundanço completo a cada dia e sem fim à vista, a não ser o desastre.
Por fim, mudar implica gente séria e credível para guiar o barco, e não gente gasta, cansada e sem ideias, ou condicionada por pressões ilegítimas ou desconhecidas. Ou o povo abre os olhos, ou quando acordar os “tanques estarão nas ruas de Praga”.
Mário Russo