As SCUT a Norte do país (Grande Porto, Costa da Prata e Norte Litoral)começaram hoje a ser portajadas. Quanto às SCUt da Grande Lisboa ficaram isentas de qualquer pagamento.
Estamos, assim, num país que, no que concerne a direitos e deveres, está dividido a meio: o Norte arca sempre com os deveres de contribuir para o erário público, quando este escasseia nos seus cofres; o Sul, sobretudo a Grande Lisboa, assumindo sempre os seus direitos de «capital do império», goza os seus pergaminhos de sorvedouro financeiro do que se produz, amealha e poupa no resto do país.
Triste sina das populações do Norte que, longe dos benefícios da capital, continuam a sustentar os desvarios dos que se resfatelam nas cadeiras do poder, alguns, lamentavelmente, oriundos do Norte, mas que se esquecem facilmente das suas raízes,mamando nas tetas do Estado, «marimbando-se« para aqueles que lhes deram o «passaporte», gratuito e generoso, para ocuparem os lugares da nossa governação.
As portagens na SCUT a Norte do País é um facto consumado, não obstante a providência cautelar apresentada ao Tribunal Central Administrativo do Norte pelos municípios do Vale do Sousa e da Maia, que lhe deu provimento, pondo em risco a introdução das portagens na Scut do Grande Porto (A41/42).
É claro que o o Ministério das Obras Públicas irá recorrer da decisão do Tribunal, alegando o costumado«interesse público», que tem coberto, nos últimos anos, todas as injustiças praticadas pelo poder público, lesando sem pejo nem agravo, o património legítimo dos cidadãos,das empresas e até dos próprios municípios.
Contra as portagens, as empresas já se manifestaram publicamente, dizendo que elas irão reflectir no preço final dos seus produtos e que quem irá pagar a factura serão os consumidores finais.
Se a economia do país já está de rastos, a partir de agora vai agravar-se ainda mais, atolando os contribuintes de impostos e taxas que os vem afogando aos poucos até à sua morte final.
Findo esta nota, com a afirmação lúcida de um empresário a um diário do Porto: «As empresas, quando querem fazer obras, fazem as contas antes para saberem se podem pagar, o Estado não faz contas, faz a obra e depois cá está o povo e as empresas para as pagar».
É Q UE O DINHEIRO NÃO É DELE (ESTADO) É DE TODOS NÓS E PARA A
FRENTE É QUE É O CAMINHO, QUE LOGO SE VERÁ QUEM PAGA!
Francisco Azevedo Brandão
Estamos, assim, num país que, no que concerne a direitos e deveres, está dividido a meio: o Norte arca sempre com os deveres de contribuir para o erário público, quando este escasseia nos seus cofres; o Sul, sobretudo a Grande Lisboa, assumindo sempre os seus direitos de «capital do império», goza os seus pergaminhos de sorvedouro financeiro do que se produz, amealha e poupa no resto do país.
Triste sina das populações do Norte que, longe dos benefícios da capital, continuam a sustentar os desvarios dos que se resfatelam nas cadeiras do poder, alguns, lamentavelmente, oriundos do Norte, mas que se esquecem facilmente das suas raízes,mamando nas tetas do Estado, «marimbando-se« para aqueles que lhes deram o «passaporte», gratuito e generoso, para ocuparem os lugares da nossa governação.
As portagens na SCUT a Norte do País é um facto consumado, não obstante a providência cautelar apresentada ao Tribunal Central Administrativo do Norte pelos municípios do Vale do Sousa e da Maia, que lhe deu provimento, pondo em risco a introdução das portagens na Scut do Grande Porto (A41/42).
É claro que o o Ministério das Obras Públicas irá recorrer da decisão do Tribunal, alegando o costumado«interesse público», que tem coberto, nos últimos anos, todas as injustiças praticadas pelo poder público, lesando sem pejo nem agravo, o património legítimo dos cidadãos,das empresas e até dos próprios municípios.
Contra as portagens, as empresas já se manifestaram publicamente, dizendo que elas irão reflectir no preço final dos seus produtos e que quem irá pagar a factura serão os consumidores finais.
Se a economia do país já está de rastos, a partir de agora vai agravar-se ainda mais, atolando os contribuintes de impostos e taxas que os vem afogando aos poucos até à sua morte final.
Findo esta nota, com a afirmação lúcida de um empresário a um diário do Porto: «As empresas, quando querem fazer obras, fazem as contas antes para saberem se podem pagar, o Estado não faz contas, faz a obra e depois cá está o povo e as empresas para as pagar».
É Q UE O DINHEIRO NÃO É DELE (ESTADO) É DE TODOS NÓS E PARA A
FRENTE É QUE É O CAMINHO, QUE LOGO SE VERÁ QUEM PAGA!
Francisco Azevedo Brandão