Manuel Maria Carrilho soube hoje de manhã pela agência noticiosa Lusa que iria ser em breve dispensado do cargo de embaixador de Portugal junto da UNESCO. Não se faz a um dos melhores ministros da cultura do pós- 25 de Abril.
De acordo com a nova rotação diplomática, divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, Carrilho será substituído pelo embaixador Luís Castro Mendes, esse foi o pretexto , pois esta semana,
De acordo com a nova rotação diplomática, divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, Carrilho será substituído pelo embaixador Luís Castro Mendes, esse foi o pretexto , pois esta semana,
Carrilho deu uma entrevista ao Expresso em que criticou «os optimismos bacocos» da política e defendeu «uma cultura do diálogo e da negociação política» , criticando projectos como o Magalhães e Novas Oportunidades .
A hipótese de o porem fora da UNESCO, nasceu no ano passado quando se recusou a votar o nome do candidato egípcio a director-geral da UNESCO, Farouk Hosni, contrariando a indicação do Governo português.
Manuel Maria Carrilho um ex-ministro de António Guterres , que teve uma acção preponderante nesse governo , é mais um que José Sócrates põe ao largo. Homem culto pugnou pelas gravuras de Foz Coa , lançou a rede de bibliotecas a nível nacional e recentemente elaborou a candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da UNESCO, etc., etc. .
Este professor universitário publicou crónicas no jornal francês Le Monde e nos nacionais Expresso, Público, Jornal de Letras, Artes e Ideias e Diário de Notícias .Distinguido várias vezes, recebeu a Medalha Picasso-Miró da UNESCO (1998), o European Archaeological Heritage Prize (1999), foi agraciado com a Gran Cruz da Orden de Merito Civil, por Juan Carlos de Espanha (1966), com a Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco, por Fernando Henrique Cardoso (1997), e com a Grand Officier da Légion d' Honneur, por Jacques Chirac (1999).
Um homem de letras , um intelectual que merecia outro tratamento na vida política. Mas a saga continua - se não és por mim , és contra mim. Portugal dos medíocres convive mal com os bons e ficamos a perder um excelente representante na UNESCO.
É autor dos livros Razão e Transmissão da Filosofia (1987), Elogio da Modernidade (1989) Rhétorique de la Modernité (1992), Aventuras da Interpretação (1995), Rationalités (1997), Hipóteses de Cultura (1999), O Estado da Nação (2001) e O Impasse Português (2005.
A hipótese de o porem fora da UNESCO, nasceu no ano passado quando se recusou a votar o nome do candidato egípcio a director-geral da UNESCO, Farouk Hosni, contrariando a indicação do Governo português.
Manuel Maria Carrilho um ex-ministro de António Guterres , que teve uma acção preponderante nesse governo , é mais um que José Sócrates põe ao largo. Homem culto pugnou pelas gravuras de Foz Coa , lançou a rede de bibliotecas a nível nacional e recentemente elaborou a candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da UNESCO, etc., etc. .
Este professor universitário publicou crónicas no jornal francês Le Monde e nos nacionais Expresso, Público, Jornal de Letras, Artes e Ideias e Diário de Notícias .Distinguido várias vezes, recebeu a Medalha Picasso-Miró da UNESCO (1998), o European Archaeological Heritage Prize (1999), foi agraciado com a Gran Cruz da Orden de Merito Civil, por Juan Carlos de Espanha (1966), com a Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco, por Fernando Henrique Cardoso (1997), e com a Grand Officier da Légion d' Honneur, por Jacques Chirac (1999).
Um homem de letras , um intelectual que merecia outro tratamento na vida política. Mas a saga continua - se não és por mim , és contra mim. Portugal dos medíocres convive mal com os bons e ficamos a perder um excelente representante na UNESCO.
É autor dos livros Razão e Transmissão da Filosofia (1987), Elogio da Modernidade (1989) Rhétorique de la Modernité (1992), Aventuras da Interpretação (1995), Rationalités (1997), Hipóteses de Cultura (1999), O Estado da Nação (2001) e O Impasse Português (2005.
Tem um novo livro « E Agora?» , recomendo a leitura, tece considerações sobre a crise.
JJ