O recente episódio da frota milionária de carrões para a empresa Águas de Portugal, um colosso empresarial a nível nacional, com mais de 40 empresas no seu seio, as empresas multimunicipais de águas e águas residuais e as empresas de resíduos sólidos, é a ponta de um icebergue de boys que não respeitam a tutela e contribuem para o descrédito total da administração pública. Porém a culpa é de quem os nomeia.
É muito provável que o seu presidente, Pedro Serra, bem assessorado pela sua mulher, que nomeou para Presidente da Comissão Executiva da empresa, também tenha uma justificativa para o seu carro (melhor que o dos ministros) e para os outros 400. Naturalmente desculpas para boi dormir.
O que emerge desta notícia é a apropriação da coisa pública por este ex-comunista que ao arrepio das indicações do próprio governo a quem deveria respeito, em plena crise e quando todos os ministros estão empenhados em cortar despesas, dar um sinal absolutamente contrário ao bom senso. Mas o mais incrível é que recentemente este gestor quis paralisar a adjudicação de obras essenciais de empresas do grupo, que alavancam a economia, devido à escassez de recursos financeiros, só travado porque a Ministra do Ambiente deu ordens contrárias.
Naturalmente a Sra. Ministra do Ambiente, uma acérrima defensora da coisa pública, só pode demitir este gestor da coisa “pouco pública e muito particular”.
Este episódio também serve para ilustrar como é que determinadas pessoas contribuem para a imagem negativa de um governo. Parece que já houve uma decisão da Ministra a suspender a aquisição da frota, que me parece adequada e avisada.
Nesta altura do campeonato, este incidente seria de todo evitável e o país agradeceria. É lamentável que uma pessoa com experiência política (na esquerda) possa ser tão insensível a ponto de não perceber a situação do país e da maioria dos portugueses, e que estes sinais exteriores de riqueza terceiro-mundistas são odiosos à luz dos olhos de milhares de concidadãos em dificuldades económicas e financeiras.
Pode ser que seja o princípio da limpeza que o país reclama. Aproveitar para acabar com milhares de institutos públicos que sorvem milhões sem objectivo nenhum e sem se saber para que servem, ou melhor, só servem para os boys se servirem.
Naturalmente que não é o caso da empresa Águas de Portugal, porque é necessária e tem substância, apesar de não entender como é que não se divide em duas, uma para o sector das águas e outra para o sector dos resíduos, até para não haver confusão.
Mário Russo
É muito provável que o seu presidente, Pedro Serra, bem assessorado pela sua mulher, que nomeou para Presidente da Comissão Executiva da empresa, também tenha uma justificativa para o seu carro (melhor que o dos ministros) e para os outros 400. Naturalmente desculpas para boi dormir.
O que emerge desta notícia é a apropriação da coisa pública por este ex-comunista que ao arrepio das indicações do próprio governo a quem deveria respeito, em plena crise e quando todos os ministros estão empenhados em cortar despesas, dar um sinal absolutamente contrário ao bom senso. Mas o mais incrível é que recentemente este gestor quis paralisar a adjudicação de obras essenciais de empresas do grupo, que alavancam a economia, devido à escassez de recursos financeiros, só travado porque a Ministra do Ambiente deu ordens contrárias.
Naturalmente a Sra. Ministra do Ambiente, uma acérrima defensora da coisa pública, só pode demitir este gestor da coisa “pouco pública e muito particular”.
Este episódio também serve para ilustrar como é que determinadas pessoas contribuem para a imagem negativa de um governo. Parece que já houve uma decisão da Ministra a suspender a aquisição da frota, que me parece adequada e avisada.
Nesta altura do campeonato, este incidente seria de todo evitável e o país agradeceria. É lamentável que uma pessoa com experiência política (na esquerda) possa ser tão insensível a ponto de não perceber a situação do país e da maioria dos portugueses, e que estes sinais exteriores de riqueza terceiro-mundistas são odiosos à luz dos olhos de milhares de concidadãos em dificuldades económicas e financeiras.
Pode ser que seja o princípio da limpeza que o país reclama. Aproveitar para acabar com milhares de institutos públicos que sorvem milhões sem objectivo nenhum e sem se saber para que servem, ou melhor, só servem para os boys se servirem.
Naturalmente que não é o caso da empresa Águas de Portugal, porque é necessária e tem substância, apesar de não entender como é que não se divide em duas, uma para o sector das águas e outra para o sector dos resíduos, até para não haver confusão.
Mário Russo