Pedro Passos Coelho na rentrée no Pontal esticou a corda . Quer saber se vai haver ou não aumento de impostos no Orçamento de Estado de 2011 e de que forma vai cortar na despesa . E, acusou o Governo de ser responsável pelo maior descalabro de que há memória na justiça. Terminou dizendo que não há confiança no procurador-geral da República e há uma ingerência enorme da política na justiça.
Os habituais ricochetes , o ministro da Justiça , Alberto Martins reagiu exigindo provas e contra acusações gratuitas. Não tomando partido por nenhum dos lados , toda a gente sabe que a justiça vive a crise mais grave depois do 25 de Abril. Relativamente ao Orçamento de Estado essas discussões deveriam ser feitas em sede própria e não na praça pública.
Vamos ver se nos entendemos , os portugueses não desejam eleições antecipadas , nem crises políticas à la garder . A Assembleia da República ( AR) não pode ser dissolvida nos seis meses posteriores à sua eleição e no último semestre do mandato do presidente da República ( o que acontece a partir de 9 de Setembro). Vivemos neste último ano com a Constituição na mesinha de cabeceira. A AR não podia ser dissolvida nos primeiros seis meses depois de ser eleita e agora com o fim do mandato do PR . Portanto houve em meados deste ano um período que poderia ter sido dissolvida , não o foi nem era desejável. Estamos de novo com a válvula de segurança que é a Constituição .
Todavia a partir da tomada de posse do novo PR , o mais tardar meados de Março de 2011 a coisa fia fino. Daí é da maior importância saber-se o que pensa o novo PR e de que forma actuará em função da aprovação de uma moção de censura ao governo. Nesta contenda o CDS tem uma palavra a dizer , pois forma com o PS uma maioria de deputados na AR . O PSD deve medir muito bem o que vai fazer e como o vai fazer.
Um avanço repentino e sem sustentáculo pode ser fatal a Pedro Passos Coelho. A defesa que faz da classe média e não ao aumento de impostos assim como que haja uma justiça eficaz sem interferências têm a adesão da maioria dos portugueses mas eleições antecipadas , não sei não...
JJ
Um avanço repentino e sem sustentáculo pode ser fatal a Pedro Passos Coelho. A defesa que faz da classe média e não ao aumento de impostos assim como que haja uma justiça eficaz sem interferências têm a adesão da maioria dos portugueses mas eleições antecipadas , não sei não...
JJ