O curso político que se inicia não será fácil para José Sócrates. O défice tem que ser reduzido , ao mesmo tempo, aprovado o orçamento de estado com todas as medidas impopulares que acarretam , e por fim ,as eleições presidenciais de Janeiro de 2011. O PSD tem-se situado à frente em todas as sondagens , logo que Pedro Passos Coelho chegou à liderança. Para este orçamento ainda há margem de negociação assim sugeriu Cavaco Silva , ao pensar na sua recandidatura dizendo que não pensa , o melhor, é a estabilidade.
José Sócrates além de ter feito sempre na anterior legislatura uma política de imagem e antecipação dos problemas , perante esta realidade que foi a crise , demonstrou de forma cruel e insólita, os problemas de que padece o país . Cabe-lhe dar respostas , dar-nos boas razões para evitar o pessimismo , dar confiança aos cidadãos , consumidores e empresários. É necessário uma referência.
Todavia José Sócrates necessita ganhar tempo para que as medidas tomadas surtam efeito e a opinião pública perceba a sua utilidade . Se dispuser desse tempo pode aguentar-se . Contudo se houver eleições antecipadas lá para o fim de 2011 , Pedro Passos Coelho pode aceder à chefia do governo. Depende da forma como forem desencadeadas essas eleições antecipadas.
As únicas armas são as palavras , a persuasão ,a opinião pública e os resultados.
JJ
