01/08/2010

LEITURA POLITICA


A crise profunda acentuou o divórcio entre a classe política e os cidadãos , acresce a tudo isto o desenlace dos casos quentes da Justiça. O comum dos cidadãos não perde muito tempo com as nuances dos processos, quer saber se há condenados ou não ,perante a gravidade dos factos. O resultado é nim ou próximo. Ninguém das ditas elites é condenado sempre os intermédios e os com menos influência . A justiça está prostituída e prostitui-se com desfechos à Bibi.
Esta divisão exige uma aproximação com reformas estruturais e entendimento da classe política. São necessárias políticas activas de emprego e assumi-lo como um desígnio nacional. Formação dos desempregados em áreas que estejam a ser precisos no mercado do trabalho. É fundamental evitar mais desempregados - é preferível cortar em dias de trabalho do que despedir. O mérito estará em fazer estas reformas e apoiá-las . Não é desmérito apoiar o que está certo , primeiro o país depois os partidos. É um imperativo e uma obrigação nacional. Temos que deixarmo.nos de polemizar e passar a accionar. Eu sei que estamos mais pobres que ontem mas temos que tentar estar mais ricos que ontem , ou pelo menos não mais pobres. O PS não tem estado bem , reagiu tarde à crise , muitos problemas e teve que fazer um novo PEC ( 2) imposto pela Europa. Todavia o PSD deve dar a conhecer o seu plano anti-crise e as suas ideias , que há outra forma de fazer as coisas, como um objectivo nacional e deixar a revisão da constituição para mais tarde.
Os cidadãos , os portugueses exigem da democracia e dos políticos soluções duradouras , seriedade e sentido comum.
Já que estamos em altura de banhos todos precisam é de um banho de realidade.

JJ