Joaquim Jorge
Actualmente é a palavra chave : reforço. Reforço na redução do défice e reforço da credibilidade. Sarkozy e Merkel fizeram mudar ,num dia,na última cimeira dos líderes dos 16 países da zona euro em reunião de emergência em Bruxelas. o que muitos portugueses não conseguiram em vários anos. Parar com o investimento público. A pressão exercida por Sarkozy convenceu Sócrates a adiar investimentos. O pior é o aumento do IVA e os cortes no 13ºmês.De uma vez por todas, se querem que todos façamos sacrifícios,mais uma vez,comecem por cortar nos seus salários , mordomias e também no 13ºmês. Eu sei, que é uma atitude simbólica e pouco contribui para a redução do défice ,mas a política também se faz de exemplo e simbolismo. De outro modo este plano de ajuste económico ameaçará a estabilidade social . Este plano de reforço draconiano para não sermos a Grécia vai ter consequências na paz social . A penúria vai trazer violência mas espero estar enganado. Espero que os nossos políticos estejam à altura das circunstâncias e tomem consciência que este reforço é para todos mesmo para todos. E, o debate político fique de uma vez por todas centrado nos problemas reais. Daí é preciso reforço de saber-se estar , fazer política e reforço do exemplo. O adeus à Europa pode ter começado com uma tragédia Grega , segue-se uma opereta cómica portuguesa e pode terminar com uma explosiva ópera Franco- Alemã.
