Joaquim Jorge
Enquanto andamos distraídos com a visita papal , parece que vai haver um entendimento PS e PSD para redução do défice. As orientações do PSD para esse acordo passa pelo saneamento das finanças públicas , esforço de redução da despesa pública para contrabalançar o aumento de impostos e consequente aumento da receita fiscal.
Estes sacrifícios adicionais devem ser distribuídos por todos . Esperemos que assim seja. Cultura de exemplo é o mínimo que se pede e, cortar a quem mais tem e menos a quem menos tem. Temos por hábito seguir e copiar o que se faz no estrangeiro . Olhe-se para a vizinha Espanha , cortou em 80 gestores ,450 conselheiros de empresas públicas e a outras entidades públicas empresariais e acabou em 29 empresas públicas . Desta forma vai poupar 16 milhões de euros , em pouco vai contribuir para a redução do défice mas este simbolismo é muito importante. Em Portugal deve-se suprimir ministérios , congelar salários, cortar em pensões elevadas em que não correspondem efectivamente aos descontos feitos, mas sim a cargos exercidos, etc . A redução de custos tem que ser drástica mas correcta. E, não serem sempre os mesmos a pagar a eterna crise.
