Francisco Azevedo Brandão
Caro Joaquim Jorge
Ouvi com atenção a entrevista concedida a Luís Montenegro RCM. Gostei da sua postura informal a responder às suas perguntas e a forma ponderada com que falou do Partido, de Espinho (na fronteira entre Aveiro e a Área Metropolitana do Porto) e da sua relação com o presidente da Câmara de Espinho, Pinto Moreira. O PSD tem em Luís Montenegro um excelente elemento, para em conjunto com o seu líder e restantes militantes, dar a volta a este país a necessitar de mudança urgente nas políticas sociais, económicas e educativas.
Mas o curioso da questão é que o Luís Montenegro logo a seguir ao final do programa telefonou-me muito preocupado a perguntar se eu tinha ouvido a entrevista e se ele não tinha dito qualquer afirmação mais inconveniente, porque, na altura, não teve consciência de que as perguntas que lhe fez já faziam parte da entrevista e por isso já estava no ar. Pensava ele que era uma conversa introdutória ente ele e JJ. Sosseguei-o, dizendo-lhe que não estivesse preocupado, porque em minha opinião a entrevista tinha corrido muito bem, pelo à-vontade que o J.J. põe sempre nas suas intervenções e pelo tom informal do entrevistado que correspondeu às expectativas do entrevistador.
