28/03/2010

Sobre o Estado...

Oliveira Neves


O princípio organizador da sociedade actual,terá que ser, tal como Diderot a concebia, a busca da felicidade; ao governo cabe apenas e só garantir os direitos naturais dos seus concidadãos: a liberdade individual e de expressão: a livre posse de bens; tolerância para a expressão de ideias; igualdade perante as leis; justiça com base na justa punição dos delitos reais e não inventados ou "cozinhados".


E aqui chegado, entendo eu, que tal como os iluministas do século XVIII, as leis naturais deveriam e devem regular as relações entre toda a humanidade e os fenómenos da natureza. Assim, as igrejas serão dispensáveis, já que as desigualdades são geradas pelos homens e como se sabe as igrejas e religiões,são criação humana. Entendo igualmente,também, e creio firmemente no conceito, que para a correcção destas anomalias, são necessárias mudanças na actual sociedade Portuguesa , dando a todos as mais amplas liberdades, protecção contra o trabalho escravo daqueles que apenas recebem o salário mínimo ou menos,enquanto os "negreiros" enchem os bolsos. A injustiça, hoje vulgarizada em Portugal,como se fosse apenas prerrogativa de alguns e não de todos, a opressão a todos os níveis e as guerras.


Nada mais se pode pedir ao Estado.
Nada mais se pretende do Estado.
Mas... que pretende o Estado de nós?


Já sei!
Pretende esbulhar os cidadãos dos seus direitos ?
O Estado,tal como o conhecemos é anti-natura. Experimentem plantar um sobreiro (o Estado) dentro de um vaso (o Povo).


Agora coloquem o Povo unido a arrancar o sobreiro! Que tal ?
Mas para que a felicidade seja a que todos esperamos,não se pode nem deve ficar adormecido à sombra do sobreiro.
Mas... nem do sobreiro nem da azinheira!