18/03/2010

PROFESSORES

Joaquim Jorge


Continua a insegurança,instabilidade,ocultar com astúcia e o disfarçar.Dá-se com uma mão e tira-se com a outra. Conseguiu-se por fim acabar com a divisão em duas categorias de professores ( titulares e não titulares), algo aberrante e desconexo para distinguir bons e maus. Mas logo a seguir vai-se acabar com o regime especial dos professores , desaparecendo a possibilidade de mobilidade , a permuta,a requisição,o destacamento e a comissão de serviço passando haver unicamente a mobilidade interna e a cedência de interesse público.Desaparecem os quadros de agrupamento e de escola e passa haver mapas de pessoal.
A explicação para este volte-face é que o acordo com os professores custa muito dinheiro , são o maior corpo especial da função pública - 150.000 docentes. Os concursos já eram... Passa a ser por portaria do regime normal de recrutamento Lei 12-A/2008.
A precariedade vai imperar e esta norma nem sequer foi negociada e dada a conhecer aos representantes dos professores e professores. A ética negocial , a transparência foram mandadas às malvas.
O problema desta classe denegrida , gozada , enxovalhada e desvalorizada é que são muitos e isso tem um peso enorme no orçamento de estado , pois são perto de 30% dos funcionários da função pública. Mas os professores são precisos para uma sociedade mais literata,pedagógica e influente. A paz durou pouco tempo e vai haver problemas e grandes.Não se pode induzir em erro , seduzir por um lado e deduzir por outro.
Isto é um logro!