Oliveira Neves
A candidatura do Dr. Fernando Nobre,é legítima, assim como a de qualquer Português à Suprema Magistratura da Nação. Também não sou ingénuo ( ou a fingir) ao pretender que o futuro deste Homem,passa por Belém. É claro como água, que não passará! Disso já terão tratado os "tigres" do regime instalado (re) a partir da dissolução pura e simples do Conselho da Revolução ( CR). A não ponderação necessária veio abrir caminho a toda a espécie de dislates actuais e futuros na política,na economia e na acção do Estado Social. Ao substituir o CR pelo Tribunal Constitucional e constituindo-o orgânicamente da forma presente, abriram-se as portas a interpretações Constitucionais das mais díspares e no meu entender,das mais "inconstitucionais" o que o falecido Conselho da Revolução,certamente com outra designação menos revolucionária, não teria consentido. Honra seja feita ao Brasil, onde a Constituição daquela Republica Federativa, apesar de ser mais jovem que a democracia Portuguesa e tendo como Presidente um não Doutor/Engenheiro,mas um simples operário, poderia e deveria servir de exemplar exemplo (perdoem o pleonasmo) aos "constituintes pós 1980". Como o valor do dinheiro "aumentou" substituíram-se os valores da Republica por outro tipo de valoração,quiçá mais premente no entendimento de alguns,para desgraça de outros, a maioria. Toda a "gente" fala da crise da Justiça, que a Justiça não funciona,que a Justiça isto e aquilo. Não creio que haja crise na Justiça. Existe sim é crise e da grossa nos "honráveis" legisladores que produzem as leis, como se produzissem pacotes de leite,ou seja: A cada "cooperativa" a sua embalagem, sendo que o leite é todo igual. Vão as leis ao TC e de lá saem,como se tem vindo a assistir, assinaladas aberrações jurídica/ legislativas, que fariam corar de vergonha qualquer Santos Costa,já para não falar no Zé das Beiras,porque esse nunca as pensaria sequer em aplicar. Podem pois os falecidos cavalheiros que governaram este pobre País durante 48 anos, arreganhar a taxa e rindo a bandeiras despregadas,lá donde estiverem.
A candidatura do Dr. Fernando Nobre,é legítima, assim como a de qualquer Português à Suprema Magistratura da Nação. Também não sou ingénuo ( ou a fingir) ao pretender que o futuro deste Homem,passa por Belém. É claro como água, que não passará! Disso já terão tratado os "tigres" do regime instalado (re) a partir da dissolução pura e simples do Conselho da Revolução ( CR). A não ponderação necessária veio abrir caminho a toda a espécie de dislates actuais e futuros na política,na economia e na acção do Estado Social. Ao substituir o CR pelo Tribunal Constitucional e constituindo-o orgânicamente da forma presente, abriram-se as portas a interpretações Constitucionais das mais díspares e no meu entender,das mais "inconstitucionais" o que o falecido Conselho da Revolução,certamente com outra designação menos revolucionária, não teria consentido. Honra seja feita ao Brasil, onde a Constituição daquela Republica Federativa, apesar de ser mais jovem que a democracia Portuguesa e tendo como Presidente um não Doutor/Engenheiro,mas um simples operário, poderia e deveria servir de exemplar exemplo (perdoem o pleonasmo) aos "constituintes pós 1980". Como o valor do dinheiro "aumentou" substituíram-se os valores da Republica por outro tipo de valoração,quiçá mais premente no entendimento de alguns,para desgraça de outros, a maioria. Toda a "gente" fala da crise da Justiça, que a Justiça não funciona,que a Justiça isto e aquilo. Não creio que haja crise na Justiça. Existe sim é crise e da grossa nos "honráveis" legisladores que produzem as leis, como se produzissem pacotes de leite,ou seja: A cada "cooperativa" a sua embalagem, sendo que o leite é todo igual. Vão as leis ao TC e de lá saem,como se tem vindo a assistir, assinaladas aberrações jurídica/ legislativas, que fariam corar de vergonha qualquer Santos Costa,já para não falar no Zé das Beiras,porque esse nunca as pensaria sequer em aplicar. Podem pois os falecidos cavalheiros que governaram este pobre País durante 48 anos, arreganhar a taxa e rindo a bandeiras despregadas,lá donde estiverem.