01/02/2010

O Nosso Mundo




Tiago Sousa


2010 é o ano Europeu contra a Pobreza e da Exclusão Social… bem já é um começo no entanto e tal como acontece com a Alterações Climáticas este deve ser um problema global e não apenas um problema que na Europa passou a ser a preocupação central de um ano.

Não quero com isto desprestigiar esta iniciativa tomada pela União Europeia, quero com isto dizer que deve ser generalizada a toda a Humanidade e durante um tempo indeterminado, isto é até que os conceitos de pobreza e exclusão social sejam banidos do Nosso dicionário. Pode parecer utopia, provavelmente é, no entanto tentemos amenizar tudo isto através de acções simples que melhorem a situação do nosso planeta e ajudem a resolver um problema de tão grande complexidade.


Como cidadãos temos o dever de melhorar o planeta onde habitamos. Para resolver o problema das Alterações Climáticas há muita informação que podemos ter acesso pela televisão ou pela Internet.
É cada vez mais urgente evitarmos os desperdícios, é importante promover uma mentalidade onde a reciclagem seja essencial e obrigatória e a utilização de energias renováveis se torne norma. Tudo isto são situações que podemos fazer para tornar o nosso planeta mais saudável, duradouro e onde a qualidade de vida continue a crescer.

No entanto e no que atenta à pobreza e exclusão social a situação não é assim tão linear. As desigualdades, o fosso entre os países ricos e pobres continuam a crescer desmesurada e assustadoramente. É preciso colocar um travão, no entanto a tarefa não se avizinha nada fácil.

A Humanidade evolui em campos opostos, a maior parte dos países do Hemisfério Norte preferiu investir em políticas capitalistas onde o lucro está acima de tudo e muitas vezes as condições de trabalho, os salários, a qualidade de vida dos trabalhadores são em muitos casos deprimentes. Esta situação deu origem a um crescimento muito elevado das economias descurando-se a vertente social.

Por outro lado no Hemisfério Sul, mais concretamente no continente Africano, a maior parte da população vive em condições indignas para o ser humano, na maior parte dos casos estas pessoas não vivem sobrevivem. África um continente tão rico em recursos do subsolo, com paisagens naturais magníficas, permanece num processo de auto-destruição quer devido a políticas corruptas onde o júbilo pessoal permanece sobre a subsistência das populações, quer devido a fronteiras mal definidas pelos colonizadores europeus que conduziram à ocorrência de constantes conflitos internos.

Toda esta situação tem-se vindo a agravar com a revolta dos cidadãos que se apercebem das discrepâncias existentes, sentem-se revoltados e impotentes para amenizar a injustiça social que vigora de uma forma cada vez mais evidente.

Todos nós como cidadãos podemos contribuir para redução da pobreza e exclusão social, quer seja de uma forma simples através de doações a instituições de caridade, quer de um modo mais complexo através da participação em organizações da sociedade civil. No entanto e apesar de tudo o mais importante é estarmos cada vez mais atentos e apercebemo-nos do Mundo que nos rodeia, da sua complexidade e envolvência, pois só o conhecendo poderemos ter argumentos para criticar as políticas e agir de uma forma mais consciente e eficiente de modo a amenizar os nossos e os problemas da Humanidade.