Joaquim Jorge
O momento actual do país e da governação estão pelas ruas da amargura. A classe média está empobrecida e ambiciona uma nova classe política pós-partidária que rompa com este estado de coisas. Está em marcha uma revolução contra a oligarquia estatal e partidária. Os instalados no poder estão em perigo . Mas é preciso cuidado porque a demagogia mais radical está a ganhar terreno. Este movimento e fenómeno são perigosos , é preciso alguma moderação e cultura. Há que mudar para quê ? Ganhar o quê? Para conduzir o país para onde?
Há uma grande frustração ,os cidadãos e a classe média estão feridos e vão disparar contra o que têm mais à mão: imigração, minorias,dirigentes políticos, governo, partidos, instituições,etc. Procuram a salvação em novas ideais e doutrinas.
O ambiente que se vive actualmente em Portugal assusta, mas eu acredito na força integradora da democracia e na sua indestrutível capacidade de conter qualquer ameaça desviante. Defendo a liberdade e a garantia do respeito pelo indivíduo.
A delicada situação económica exige novo plano de austeridade mas só o concebo com um pacto de regime. A oposição e o Governo têm que se entender. A taxa de desemprego sempre a subir,o défice público elevadíssimo levam os mercados a desconfiar da capacidade do governo para estabilizar as finanças públicas.
Por outro lado a justiça em Portugal não está na idade de ouro nem de prata mas sim de chumbo - pesada, vagarosa,enfartada que se está a tornar muito pesada aos portugueses. Há muita hipocrisia , em que é difícil pôr a verdade no lugar onde deve estar. As leis são constantemente depreciadas e mal interpretadas. A justiça nos últimos tempos tem sido ofendida todos os dias, parece que não há leis nem justiça. Todavia a opinião pública tem estado atenta e tem sido a sua consciência.
Ir para eleições antecipadas ,neste momento, era a pior coisa que nos podia acontecer. Mas não estou tão certo disso , o novo líder do PSD pode precipitar esse acontecimento. José Sócrates está a pagar pela sua maneira de ser e de estar na política...
O momento actual do país e da governação estão pelas ruas da amargura. A classe média está empobrecida e ambiciona uma nova classe política pós-partidária que rompa com este estado de coisas. Está em marcha uma revolução contra a oligarquia estatal e partidária. Os instalados no poder estão em perigo . Mas é preciso cuidado porque a demagogia mais radical está a ganhar terreno. Este movimento e fenómeno são perigosos , é preciso alguma moderação e cultura. Há que mudar para quê ? Ganhar o quê? Para conduzir o país para onde?
Há uma grande frustração ,os cidadãos e a classe média estão feridos e vão disparar contra o que têm mais à mão: imigração, minorias,dirigentes políticos, governo, partidos, instituições,etc. Procuram a salvação em novas ideais e doutrinas.
O ambiente que se vive actualmente em Portugal assusta, mas eu acredito na força integradora da democracia e na sua indestrutível capacidade de conter qualquer ameaça desviante. Defendo a liberdade e a garantia do respeito pelo indivíduo.
A delicada situação económica exige novo plano de austeridade mas só o concebo com um pacto de regime. A oposição e o Governo têm que se entender. A taxa de desemprego sempre a subir,o défice público elevadíssimo levam os mercados a desconfiar da capacidade do governo para estabilizar as finanças públicas.
Por outro lado a justiça em Portugal não está na idade de ouro nem de prata mas sim de chumbo - pesada, vagarosa,enfartada que se está a tornar muito pesada aos portugueses. Há muita hipocrisia , em que é difícil pôr a verdade no lugar onde deve estar. As leis são constantemente depreciadas e mal interpretadas. A justiça nos últimos tempos tem sido ofendida todos os dias, parece que não há leis nem justiça. Todavia a opinião pública tem estado atenta e tem sido a sua consciência.
Ir para eleições antecipadas ,neste momento, era a pior coisa que nos podia acontecer. Mas não estou tão certo disso , o novo líder do PSD pode precipitar esse acontecimento. José Sócrates está a pagar pela sua maneira de ser e de estar na política...