Isabel Carmo
Pego na DEMOCRACIA do texto de Joaquim Jorge para lhe pôr alguns alinhavos que ficaram soltos…
Não sei se será só frustração que é sentida no actual momento em que temos uma governação em que sinto fragilidade e algo que não sei bem definir, mas que me parece querer ter-nos por débeis mentais. Realmente a classe média está empobrecida e os pobres, cada vez mais pobres. A debilidade económica de um povo leva-o a ficar mais ignorante, mais indiferente e quando luta por melhorias, em vez de usar a razão usa o descontentamento. Isto não é bom nem para as pessoas em geral nem para quem as governa.
Portugal atravessa uma crise e o ambiente em que se vive nesta altura não é nada fascinante. Assusta o imprevisível muito embora também partilhe da opinião de Joaquim Jorge, que a força integradora da democracia e a sua capacidade indestrutível de conter qualquer ameaça desviante seja uma realidade.
O respeito, a tolerância, a compreensão, a liberdade, são ingredientes imprescindíveis da democracia, por isso também defendo a liberdade em todas as suas facetas, não esquecendo dos princípios que mencionei. Nunca nos podemos esquecer que a nossa liberdade acaba onde começa a do nosso vizinho…
Não esqueçamos que os princípios que referi são por vezes esquecidos por quem vê os seus direitos abalados, por quem se vê sem emprego, por quem se sente subestimado nos seus valores, quer intelectuais quer económicos.
Muita gente não entenderá o que significa que o défice público é muito elevado, mas sentem-no bolso e revoltam-se, mesmo que não se manifestem. Mas não esqueçamos os empresários, sejam grandes ou pequenos, nacionais ou estrangeiros, investirão menos porque têm dúvidas na capacidade do governo em estabilizar as finanças públicas; é uma espiral de negatividades…
No artigo supracitado ainda é abordado que a justiça entre nós está na “idade do chumbo”… pior! Talvez na idade do ferro… além de lenta parece-me que nem se interpreta bem o que é justiça… a tal falta de cidadania e desrespeito pela democracia. Para além de ser elitista, segundo se lê por aí, esquece o que prejudica a sua morosidade e o que confunde tanta burocracia, além de agravar os custos. Por vezes faz pensar que há divórcio entre leis, justiça e quem as aplica. Contudo também admito que a opinião pública tem estado atenta e tem sido a sua consciência, segundo as palavras de Joaquim Jorge.
Segundo a opinião do autor do texto original, este momento não seria o mais oportuno para eleições antecipadas, seria mesmo a pior coisa que poderia acontecer, mas pode acontecer que o líder a ser eleito do PSD, precipite o acontecimento. Pessoalmente considero pouco coerente, mas uma vez mais concordo com Joaquim Jorge “quem semeia ventos, colhe tempestade…”
Não sei se será só frustração que é sentida no actual momento em que temos uma governação em que sinto fragilidade e algo que não sei bem definir, mas que me parece querer ter-nos por débeis mentais. Realmente a classe média está empobrecida e os pobres, cada vez mais pobres. A debilidade económica de um povo leva-o a ficar mais ignorante, mais indiferente e quando luta por melhorias, em vez de usar a razão usa o descontentamento. Isto não é bom nem para as pessoas em geral nem para quem as governa.
Portugal atravessa uma crise e o ambiente em que se vive nesta altura não é nada fascinante. Assusta o imprevisível muito embora também partilhe da opinião de Joaquim Jorge, que a força integradora da democracia e a sua capacidade indestrutível de conter qualquer ameaça desviante seja uma realidade.
O respeito, a tolerância, a compreensão, a liberdade, são ingredientes imprescindíveis da democracia, por isso também defendo a liberdade em todas as suas facetas, não esquecendo dos princípios que mencionei. Nunca nos podemos esquecer que a nossa liberdade acaba onde começa a do nosso vizinho…
Não esqueçamos que os princípios que referi são por vezes esquecidos por quem vê os seus direitos abalados, por quem se vê sem emprego, por quem se sente subestimado nos seus valores, quer intelectuais quer económicos.
Muita gente não entenderá o que significa que o défice público é muito elevado, mas sentem-no bolso e revoltam-se, mesmo que não se manifestem. Mas não esqueçamos os empresários, sejam grandes ou pequenos, nacionais ou estrangeiros, investirão menos porque têm dúvidas na capacidade do governo em estabilizar as finanças públicas; é uma espiral de negatividades…
No artigo supracitado ainda é abordado que a justiça entre nós está na “idade do chumbo”… pior! Talvez na idade do ferro… além de lenta parece-me que nem se interpreta bem o que é justiça… a tal falta de cidadania e desrespeito pela democracia. Para além de ser elitista, segundo se lê por aí, esquece o que prejudica a sua morosidade e o que confunde tanta burocracia, além de agravar os custos. Por vezes faz pensar que há divórcio entre leis, justiça e quem as aplica. Contudo também admito que a opinião pública tem estado atenta e tem sido a sua consciência, segundo as palavras de Joaquim Jorge.
Segundo a opinião do autor do texto original, este momento não seria o mais oportuno para eleições antecipadas, seria mesmo a pior coisa que poderia acontecer, mas pode acontecer que o líder a ser eleito do PSD, precipite o acontecimento. Pessoalmente considero pouco coerente, mas uma vez mais concordo com Joaquim Jorge “quem semeia ventos, colhe tempestade…”
escritora , poetisa e professora
voltou a este espaço depois de uma grande convalescença , o que é bom para mim e para nós.