António Costa Congelamento dos salários na função pública é bem vindo, mas queremos muito mais...
Os elevados níveis do défice nacional, estar a criar um elevado mau estar no reinado de Sócrates. Teixeira dos Santos revelou a semana passada que o congelamento dos salários da função pública iria ser uma das medidas para estabilizar as contas públicas no curto prazo, pena é, que infelizmente essas medidas não pudessem ir mais longe. A função pública é uma das classes trabalhadoras mais previligiadas no âmbito nacional, independentemente da sua produtividade ou dos elevados custos que acarreta, os trabalhadores nunca se vêm na iminência de serem despedidos ao contrário do que se passa no sector privado. No entanto, Teixeira dos Santos deveria ir mais longe, e aproveitar esta oportunidade critica que o país está viver, para remover 50% dos deputados da assembleia da república, assim como reduzir em 20% a 30% os ordenados dos gestores públicos. O sacrifício deve ser partilhado por todos, e não só pelo mais fraco. A indecência salarial paga nos altos quadros públicos, envergonha e revolta qualquer cidadão que ganha apenas o ordenado mínimo. Independente do grau académico dos gestores ou dos altos quadros públicos, os ordenados pagos em Portugal não estão enquadrados com a realidade nacional. O congelamento salarial é bem vindo, mas queremos muito mais...
