Portugueses têm um poder de compra quase 30% inferior ao dos espanhóis
Portugal está cada vez mais longe da carruagem da frente da União Europeia,com um poder de compra 18% inferior aos dos gregos, 24% inferior à média europeia e 27% aquém do dos espanhóis.
Portugal está cada vez mais longe da carruagem da frente da União Europeia. Integra agora o “vagão” dos novos países, sobretudo do Leste, com um PIB per capita ajustado às paridades de poder de compra equivalente a apenas 76% da média europeia, longe dos 94% dos gregos e dos 103% de Espanha e a anos luz dos 276% do Luxemburgo, que continua a oferecer o maior poder de compra de toda a Europa, quase quatro vezes superior à média da UE-27.
Portugal está cada vez mais longe da carruagem da frente da União Europeia. Integra agora o “vagão” dos novos países, sobretudo do Leste, com um PIB per capita ajustado às paridades de poder de compra equivalente a apenas 76% da média europeia, longe dos 94% dos gregos e dos 103% de Espanha e a anos luz dos 276% do Luxemburgo, que continua a oferecer o maior poder de compra de toda a Europa, quase quatro vezes superior à média da UE-27.
Olhando os números de outra forma, o poder de compra dos portugueses era no ano passado 18% inferior ao dos gregos, 24% inferior ao da média europeia e ficava 27% aquém do dos espanhóis.
Estas são algumas conclusões que se podem retirar dos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativamente à evolução do PIB per capita, medido em paridades de poder de compra, que permite comparar o rendimento, eliminando as diferenças nos níveis de preços entre os diferentes países.Entre 2004 e 2008, último ano para o qual são fornecidos dados, o PIB per capita ajustado aumentou em Portugal apenas um ponto percentual, passando de 75% para 76% da média europeia. É uma subida residual, mas não é caso único.
Entre os 27 Estados-membros, dez, sobretudo os “ricos”, registaram quedas. A maior foi a sofrida pela Irlanda que, no espaço de quatro anos, perdeu 30% do seu poder de compra relativo, mantendo-se, ainda assim, no segundo lugar do “ranking” europeu, com um PIB per capita ajustado equivalente a 135% da média. O Reino Unido registou a segunda maior queda.
Quinze países registaram, por seu turno, subidas. As mais recorrentes situam-se nos países do centro e leste europeu, que aderiram em 2004 à União com PIB per capita relativamente muito baixos. Mas o maior salto foi dado pelo mais rico: em quatro anos, o Luxemburgo passou de um PIB per capita ajustado de 245% para 276% da média europeia. Espanha (mais dois pontos) também subiu.
(enviado por Joaquim Dias António Baleiras)
Estas são algumas conclusões que se podem retirar dos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) relativamente à evolução do PIB per capita, medido em paridades de poder de compra, que permite comparar o rendimento, eliminando as diferenças nos níveis de preços entre os diferentes países.Entre 2004 e 2008, último ano para o qual são fornecidos dados, o PIB per capita ajustado aumentou em Portugal apenas um ponto percentual, passando de 75% para 76% da média europeia. É uma subida residual, mas não é caso único.
Entre os 27 Estados-membros, dez, sobretudo os “ricos”, registaram quedas. A maior foi a sofrida pela Irlanda que, no espaço de quatro anos, perdeu 30% do seu poder de compra relativo, mantendo-se, ainda assim, no segundo lugar do “ranking” europeu, com um PIB per capita ajustado equivalente a 135% da média. O Reino Unido registou a segunda maior queda.
Quinze países registaram, por seu turno, subidas. As mais recorrentes situam-se nos países do centro e leste europeu, que aderiram em 2004 à União com PIB per capita relativamente muito baixos. Mas o maior salto foi dado pelo mais rico: em quatro anos, o Luxemburgo passou de um PIB per capita ajustado de 245% para 276% da média europeia. Espanha (mais dois pontos) também subiu.
(enviado por Joaquim Dias António Baleiras)