Joaquim Jorge
Pedro Santana Lopes deu um murro em cima da mesa do PSD. Procura indicar o caminho, não sei se será bem sucedido mas pelo menos tira o PSD deste impasse - ora agora vou ou então vais tu , não vou eu mas gostava de ir ,deixa ver quem vai, etc. Parece o jogo do empurra . O PSD está em estado comatoso e precisa de sair desta letargia , perdeu a iniciativa e o protagonismo , os portugueses olham para este partido como alguém que já se teve em conta para governar o país mas que agora já não conta. O PSD tem que se virar para fora , deixar-se de rancor e de ser histriónico. Uma boa relação com os portugueses é dizer as verdades e libertar-se deste colete-de-forças, que é ele próprio e a auréola de José Sócrates e o PS. É importante manter um olhar crítico , mas também ter propostas , debater as preocupações dos portugueses , ter intenções mas apresentar uma via , uma saída . É importante serenidade e evitar ceder à tentação do esgoto , os portugueses sentem-se frustrados da política suja. Há um défice da virtude social , mimetismo e alinhamento é necessário uma ruptura e clarificação ,do que o PSD quer ser e para onde quer ir. Os partidos políticos e neste caso o PSD , maior partido da oposição não é apenas dos seus membros, tem uma função política extremamente importante e é responsável perante o país. Actualmente o seu estado de ânimo é mau, as preocupações e insatisfação muito grande.
Pedro Santana Lopes com o seu feeling e timing únicos , político de 7 vidas , não nos podemos esquecer que apesar de perder recentemente Lisboa teve perto de 40% de votos. Muitos autarcas foram eleitos presidentes com muito menos percentagem. Claro que perdeu, mas caiu de pé , todavia há perder e perder assim como há ganhar e ganhar.
Inteligentemente e com sagacidade aproveita a dinâmica da sua candidatura à CML , recolhe as 2500 assinaturas para um Congresso extraordinário e não sei não! Manuela Ferreira Leite apoia este congresso é bom sinal. Pelo menos vai-se redimir do seu passado como primeiro-ministro e fazer um ajuste de contas , olhos nos olhos , cara a cara com alguns ditos senhores do PSD.
A sua habilidade ,para já, com esta posição tira iniciativa e protagonismo a Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Passos Coelho , desvia a atenção da liderança , marca a agenda política , condiciona o PSD e o seu futuro líder que pode muito bem ser ele próprio. Com esta atitude de coragem na marcação de um congresso extraordinário em que vai haver um debate vivo e aberto procura reinventar o PSD, dar liberdade de expressão, um princípio constitucional , uma espécie de símbolo da liberdade da palavra. No fundo procura ganhar para que ganhem todos ( os militantes do PSD) e não para ganhar a todos.
Pedro Santana Lopes deu um murro em cima da mesa do PSD. Procura indicar o caminho, não sei se será bem sucedido mas pelo menos tira o PSD deste impasse - ora agora vou ou então vais tu , não vou eu mas gostava de ir ,deixa ver quem vai, etc. Parece o jogo do empurra . O PSD está em estado comatoso e precisa de sair desta letargia , perdeu a iniciativa e o protagonismo , os portugueses olham para este partido como alguém que já se teve em conta para governar o país mas que agora já não conta. O PSD tem que se virar para fora , deixar-se de rancor e de ser histriónico. Uma boa relação com os portugueses é dizer as verdades e libertar-se deste colete-de-forças, que é ele próprio e a auréola de José Sócrates e o PS. É importante manter um olhar crítico , mas também ter propostas , debater as preocupações dos portugueses , ter intenções mas apresentar uma via , uma saída . É importante serenidade e evitar ceder à tentação do esgoto , os portugueses sentem-se frustrados da política suja. Há um défice da virtude social , mimetismo e alinhamento é necessário uma ruptura e clarificação ,do que o PSD quer ser e para onde quer ir. Os partidos políticos e neste caso o PSD , maior partido da oposição não é apenas dos seus membros, tem uma função política extremamente importante e é responsável perante o país. Actualmente o seu estado de ânimo é mau, as preocupações e insatisfação muito grande.
Pedro Santana Lopes com o seu feeling e timing únicos , político de 7 vidas , não nos podemos esquecer que apesar de perder recentemente Lisboa teve perto de 40% de votos. Muitos autarcas foram eleitos presidentes com muito menos percentagem. Claro que perdeu, mas caiu de pé , todavia há perder e perder assim como há ganhar e ganhar.
Inteligentemente e com sagacidade aproveita a dinâmica da sua candidatura à CML , recolhe as 2500 assinaturas para um Congresso extraordinário e não sei não! Manuela Ferreira Leite apoia este congresso é bom sinal. Pelo menos vai-se redimir do seu passado como primeiro-ministro e fazer um ajuste de contas , olhos nos olhos , cara a cara com alguns ditos senhores do PSD.
A sua habilidade ,para já, com esta posição tira iniciativa e protagonismo a Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Passos Coelho , desvia a atenção da liderança , marca a agenda política , condiciona o PSD e o seu futuro líder que pode muito bem ser ele próprio. Com esta atitude de coragem na marcação de um congresso extraordinário em que vai haver um debate vivo e aberto procura reinventar o PSD, dar liberdade de expressão, um princípio constitucional , uma espécie de símbolo da liberdade da palavra. No fundo procura ganhar para que ganhem todos ( os militantes do PSD) e não para ganhar a todos.
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