Joaquim Jorge
O défice tem que ser reduzido até 2013 para os 3% , ordens da UE , contudo penso que não é verosímil e é necessário proteger as classes mais desfavorecidas. Alargar o prazo para a sua redução e incremento de um programa de emergência.
O défice tem que ser reduzido até 2013 para os 3% , ordens da UE , contudo penso que não é verosímil e é necessário proteger as classes mais desfavorecidas. Alargar o prazo para a sua redução e incremento de um programa de emergência.
Portugal encontra-se de novo numa dramática situação económica e orçamental , não vale a pena escamotear esta situação , daí deixem-se de brincar aos orçamentos senão no futuro Portugal é varrido do mapa.
Vão ser pedidos mais sacrifícios à população , estes quatro anos e meio assim foram para não variar.
Não tenho a mínima dúvida que vamos ter uma nova série de medidas de austeridade com este ou outro governo. Essas medidas serão dolorosas e exigem diálogo e um acordo social alargado. Todos nós vamos perder algum do nosso conforto . Penso que terá que haver congelamento dos salários mas dos mais altos e não dos mais baixos, controle da despesa social , limite de novas contratações no Estado, combate feroz à fraude fiscal, mais impostos sobre empresas com off-shore e nova legislação anti corrupção que foi recentemente aprovada.
O imperativo será manter os postos de trabalho. Quem procura trabalho com um desemprego a passar os 10% , as suas perspectivas são terríveis. A ténue recuperação económica na Europa que ainda não teve efeitos em Portugal não vai só por ela dar empregos de novo.Como diz Paul Krugman é necessário criar um programa de emprego de emergência, em que se oferecer-se-ia um emprego relativamente mal pago ( mas seria melhor que nada). Financiar empregos no serviço público durante x tempo , criando postos de trabalho.
Incentivos directos às empresas que criem emprego ou mantenham os existentes . na Alemanha essas subvenções têm sido um êxito. A inacção terá mais custos que esta emergência social e económica
Mas o exemplo tem que vir de cima , o primeiro-ministro deve cortar ao seu salário assim como todos os membros do governo e Presidente da República, por exemplo, em 20 por cento. O esforço de reduzir o défice é para todos e, não só, para alguns. Menos gastos em representação e deslocações. Os que mais têm e podem devem ser os mais afectados e não os que menos têm e não podem .
Vão ser pedidos mais sacrifícios à população , estes quatro anos e meio assim foram para não variar.
Não tenho a mínima dúvida que vamos ter uma nova série de medidas de austeridade com este ou outro governo. Essas medidas serão dolorosas e exigem diálogo e um acordo social alargado. Todos nós vamos perder algum do nosso conforto . Penso que terá que haver congelamento dos salários mas dos mais altos e não dos mais baixos, controle da despesa social , limite de novas contratações no Estado, combate feroz à fraude fiscal, mais impostos sobre empresas com off-shore e nova legislação anti corrupção que foi recentemente aprovada.
O imperativo será manter os postos de trabalho. Quem procura trabalho com um desemprego a passar os 10% , as suas perspectivas são terríveis. A ténue recuperação económica na Europa que ainda não teve efeitos em Portugal não vai só por ela dar empregos de novo.Como diz Paul Krugman é necessário criar um programa de emprego de emergência, em que se oferecer-se-ia um emprego relativamente mal pago ( mas seria melhor que nada). Financiar empregos no serviço público durante x tempo , criando postos de trabalho.
Incentivos directos às empresas que criem emprego ou mantenham os existentes . na Alemanha essas subvenções têm sido um êxito. A inacção terá mais custos que esta emergência social e económica
Mas o exemplo tem que vir de cima , o primeiro-ministro deve cortar ao seu salário assim como todos os membros do governo e Presidente da República, por exemplo, em 20 por cento. O esforço de reduzir o défice é para todos e, não só, para alguns. Menos gastos em representação e deslocações. Os que mais têm e podem devem ser os mais afectados e não os que menos têm e não podem .