Caro Dr. Joaquim Jorge:
Desculpe-me se por vezes sou chato e me mostro demasiado susceptível relativamente a algumas questões. Respeito todas opiniões, acho até muito bem que se questionem certas instituições. A Justiça é algo que merece da parte de todos nós profunda reflexão e debate, mas sem cair na critica constante a que a Comunicação Social nos habituou e vai transmitindo para o público em geral, a ponto da generalidade dos portugueses, como caracteristica inata à sua própria origem, falar mal da Senhora só porque sim. Neste particular, a Comunicação Social não cumpre a sua função como devia: em primeiro lugar porque desinforma e deforma, em vez de informar; em segundo, porque afectar a credibilidade das instituições com o intuito de defender interesses particulares e políticos em nada contribui para a função de interesse público.
O CdP é um espaço de opinião e de debate, não um pasquim que precise de ser vendido ou um canal que necessita de audiências. O CdP é um espaço de cidadania e de liberdade, que se quer responsável. E é por o considerar que por vezes peço mais rigor. Uma sociedade melhor informada é certamente mais responsável, e no uso da sua liberdade esclarecida fará certamente melhores escolhas, fará necessariamente mais e poderá mudar de facto aquilo que de facto não está bem.
Satisfaço-lhe a curiosidade e informo-o que integrei listas partidárias como independente mas cedo me deixei dessas andanças por não gostar da generalidade dos nossos políticos. E não gosto do Sócrates nem do seu PS, embora os meus comentários o possam indiciar. Sou social democrata por natureza, e simpatizante de um PSD que não temos e me aborrece não ter.
Tento não demonstrar declaradamente nos meus comentários aquilo que faço ou deixo de fazer tão só porque as pessoas têm a tendência de interpretar as coisas mais pela visão que possuem dos seus interlocutores do que propriamente pelo que se quer de facto dizer.
Quanto à sugestão que me faz - e que agradeço - será sempre algo a considerar, apesar de não me julgar à altura do destaque.
De todo o modo, estarei sempre ao dispor para qualquer questão que julgue pertinente.
Até lá, vamo-nos cruzando pelo CdP.
Um abraço.
Alfredo Santos
Desculpe-me se por vezes sou chato e me mostro demasiado susceptível relativamente a algumas questões. Respeito todas opiniões, acho até muito bem que se questionem certas instituições. A Justiça é algo que merece da parte de todos nós profunda reflexão e debate, mas sem cair na critica constante a que a Comunicação Social nos habituou e vai transmitindo para o público em geral, a ponto da generalidade dos portugueses, como caracteristica inata à sua própria origem, falar mal da Senhora só porque sim. Neste particular, a Comunicação Social não cumpre a sua função como devia: em primeiro lugar porque desinforma e deforma, em vez de informar; em segundo, porque afectar a credibilidade das instituições com o intuito de defender interesses particulares e políticos em nada contribui para a função de interesse público.
O CdP é um espaço de opinião e de debate, não um pasquim que precise de ser vendido ou um canal que necessita de audiências. O CdP é um espaço de cidadania e de liberdade, que se quer responsável. E é por o considerar que por vezes peço mais rigor. Uma sociedade melhor informada é certamente mais responsável, e no uso da sua liberdade esclarecida fará certamente melhores escolhas, fará necessariamente mais e poderá mudar de facto aquilo que de facto não está bem.
Satisfaço-lhe a curiosidade e informo-o que integrei listas partidárias como independente mas cedo me deixei dessas andanças por não gostar da generalidade dos nossos políticos. E não gosto do Sócrates nem do seu PS, embora os meus comentários o possam indiciar. Sou social democrata por natureza, e simpatizante de um PSD que não temos e me aborrece não ter.
Tento não demonstrar declaradamente nos meus comentários aquilo que faço ou deixo de fazer tão só porque as pessoas têm a tendência de interpretar as coisas mais pela visão que possuem dos seus interlocutores do que propriamente pelo que se quer de facto dizer.
Quanto à sugestão que me faz - e que agradeço - será sempre algo a considerar, apesar de não me julgar à altura do destaque.
De todo o modo, estarei sempre ao dispor para qualquer questão que julgue pertinente.
Até lá, vamo-nos cruzando pelo CdP.
Um abraço.
Alfredo Santos
