António Costa
No mês passado tomamos conhecimento das ideais maquiavélicas do patronato e de meia-dúzia de economistas para travar aumentos de ordenados em 2010. Numa situação altamente débil economicamente com uma procura interna em franco declínio, o patronato vem exigir o impensável como única forma de sobrevivência das empresas. Infelizmente os empresários portugueses não fogem á regra dos empresários internacionais e as empresas continuam a pagar ordenados chorudos e elevadas regalias a gestores, admistradores e directores. Aí sim, é que reside o problema da falta de concorrência com os parceiros internacionais. Gasta-se demasiado dinheiro a pagar a esses senhores e esquecem-se de modernizar e rentabilizar a área produtiva, tornando-se mais competitivos. Esta meia-dúzia de administradores, directores e gestores, ganham e gastam mais em regalias, que o valor necessário a para pagar a 10-15 operários produtivos, dependendo da grandiosidade da empresa. O congelamento é uma falsa questão, e só vem contribuir ainda mais para o asfixiamento da economia interna. Os ordenados não devem recuar nestes momentos de inflação negativa, pois também não acompanharam os anos de inflação galopante. Temos agora uma boa oportunidade para equilibrar a balança salarial e acabar com os grandes "pançudos" que "chupam" os dos lucros das empresas e não as fazem inovar. A própria administração pública devia racionalizar os ordenados dos seus colaboradores criando um topo, pois até aqui, em entidades pagas pelos contribuintes, os ordenados atingem valores ridículos. Sigamos em frente com os aumentos salariais, ignorando os especuladores da mão-de-obra barata. As empresas devem racionalizar os ordenados dos administradores e directores e não da base produtiva. O cerne da questão está no topo e não no fundo da base.
No mês passado tomamos conhecimento das ideais maquiavélicas do patronato e de meia-dúzia de economistas para travar aumentos de ordenados em 2010. Numa situação altamente débil economicamente com uma procura interna em franco declínio, o patronato vem exigir o impensável como única forma de sobrevivência das empresas. Infelizmente os empresários portugueses não fogem á regra dos empresários internacionais e as empresas continuam a pagar ordenados chorudos e elevadas regalias a gestores, admistradores e directores. Aí sim, é que reside o problema da falta de concorrência com os parceiros internacionais. Gasta-se demasiado dinheiro a pagar a esses senhores e esquecem-se de modernizar e rentabilizar a área produtiva, tornando-se mais competitivos. Esta meia-dúzia de administradores, directores e gestores, ganham e gastam mais em regalias, que o valor necessário a para pagar a 10-15 operários produtivos, dependendo da grandiosidade da empresa. O congelamento é uma falsa questão, e só vem contribuir ainda mais para o asfixiamento da economia interna. Os ordenados não devem recuar nestes momentos de inflação negativa, pois também não acompanharam os anos de inflação galopante. Temos agora uma boa oportunidade para equilibrar a balança salarial e acabar com os grandes "pançudos" que "chupam" os dos lucros das empresas e não as fazem inovar. A própria administração pública devia racionalizar os ordenados dos seus colaboradores criando um topo, pois até aqui, em entidades pagas pelos contribuintes, os ordenados atingem valores ridículos. Sigamos em frente com os aumentos salariais, ignorando os especuladores da mão-de-obra barata. As empresas devem racionalizar os ordenados dos administradores e directores e não da base produtiva. O cerne da questão está no topo e não no fundo da base.