A miséria é um cancro que, rouba aos indivíduos uma a uma, todas as possibilidades de vida, até essas, as de expressão.A miséria é isso mesmo-a ausência de todas as possibilidades.Nunca poderei fazer compreender ao meu semelhante, o que é este estado de fome e, de privação em que ando.A este respeito há-de haver sempre,entre mim e o próximo, um abismo intransponível.É a própria miséria."(autor desconhecido) Percebida e muitas vezes vivida como sinal de decadência humana, a pobreza pode ser analisada, nas sociedades actuais como privação de recursos económicos; exercem também pouca influência sobre o poder político, e a sua respeitabilidade é menor.O cidadão não é pobre por ter pouco ou nenhum dinheiro; é desfavorecido de recursos:fome e privação de tudo o que é essencial,desemprego, falta de saúde, instrução e por último não poder impor seus direitos sobre os demais...Distingo, hoje a fome,como um dos problemas mais antigos da humanidade de que ninguém foi poupada até aos dias de hoje. Distingo, hoje, igualmente a privação de emprego, assim como a maioria dos bens essenciais.Não é pois de admirar que a esperança de vida seja menor .Que fazer?Existem algumas organizações disponíveis para apoiar, nestes maus momentos.E nós , sociedade civil?Muitos dos nossos cidadãos, em alguma altura da sua vida conheceram a fome, mas sabiam que essa situação seria temporária, que duraria somente até ao regresso a uma vida normal. As suas reacções não podem ser comparadas às dos que começam a vida a chorar com fome e sabem se é que se pode saber alguma coisa,nessa idade- que a sua é a fome que continuará insatisfeita até à morte.Limitei-me a reflectir sobre o que se apresenta à nossa volta.A solidariedade é a realização, a concretização da compaixão, de nos sentirmos afectados pela dor e pela marginalização.A sociedade civil, representada a vários níveis, começa a afirmar-se.
VAI e faz-Dá um pouco de ti
pensa em ti pensa em mim
e nos outros também
Até amanhã! Até sempre!
Júlia Príncipe
VAI e faz-Dá um pouco de ti
pensa em ti pensa em mim
e nos outros também
Até amanhã! Até sempre!
Júlia Príncipe