Mário Russo
O episódio das escutas da operação face oculta que apanharam José Sócrates no âmbito da investigação a Armando Vara está a baralhar a justiça portuguesa. O presidente do Supremo Tribunal da Justiça ordena a destruição das gravações e o Procurador-Geral, por sua vez também ordena que o magistrado que tem a responsabilidade do caso, em Aveiro, que as destrua, porque está em causa o Primeiro-Ministro e só com autorização superior é que pode haver escutas às mais altas figuras da Republica.
De facto, não é admissível que o PM esteja sob escuta como se se tratasse de um meliante. José Sócrates merece ser tratado como pessoa de bem e, acima de tudo, foi eleito pelo povo para governar o país e muito mal iria o país se o mais alto dignitário do governo estivesse sob escuta.
O que se pode discutir é se é avisado a destruição das gravações, como o Dr. Noronha do Nascimento ordenou. Com efeito, as gravações servem de prova num processo do tipo “polvo” em que quem está em causa é Armando Vara e não José Sócrates. Ora se houver a destruição das gravações, destroem-se as provas que podem incriminar uma teia de interesses ilegítimos, segundo o que é relatado na imprensa, e já fez uma prisão preventiva e vários arguidos com condições especiais de liberdade.
Esta teia sugere que altos dirigentes ou ex-dirigentes políticos estão envolvidos com interesses económicos obscuros. Por coincidência são membros do PS. Com efeito, desde Armando Vara, José Penedos e o seu filho, todos do PS e com responsabilidades.
Pessoalmente, acho bom ser governado por pessoas normais, que podem errar e até possam alguma vez dizer umas carvalhadas. Sócrates é uma pessoa normal e também erra como todos nós e está a pagar alguns deslizes, como ter agraciado com a vice-presidência da CGD, depois de ter sido exonerado por questões de confiança e seriedade de um governo Guterres. É este homem que pôs as conversas com o PM na rota das investigações, por cruzamento apenas, como acessório.
Não sei do que tratou Sócrates com Vara, mas seguramente foi o que outros PM terão feito com outros Varas. Mas agora o escrutínio é maior e as trapalhadas anteriores em que José Sócrates esteve ligado levantam mais a curiosidade em ver sangue na praça.
O que se vai passar é transformar Vara no Bibi do Face Oculta, para defender a face exposta do PM, porque Vara fez o seu percurso em grandes saltos, mas não pertence às famílias lisboetas do PS, PSD e CDS, do in-circle do poder e que se dão tão bem, para repartir o que houver.
O episódio das escutas da operação face oculta que apanharam José Sócrates no âmbito da investigação a Armando Vara está a baralhar a justiça portuguesa. O presidente do Supremo Tribunal da Justiça ordena a destruição das gravações e o Procurador-Geral, por sua vez também ordena que o magistrado que tem a responsabilidade do caso, em Aveiro, que as destrua, porque está em causa o Primeiro-Ministro e só com autorização superior é que pode haver escutas às mais altas figuras da Republica.
De facto, não é admissível que o PM esteja sob escuta como se se tratasse de um meliante. José Sócrates merece ser tratado como pessoa de bem e, acima de tudo, foi eleito pelo povo para governar o país e muito mal iria o país se o mais alto dignitário do governo estivesse sob escuta.
O que se pode discutir é se é avisado a destruição das gravações, como o Dr. Noronha do Nascimento ordenou. Com efeito, as gravações servem de prova num processo do tipo “polvo” em que quem está em causa é Armando Vara e não José Sócrates. Ora se houver a destruição das gravações, destroem-se as provas que podem incriminar uma teia de interesses ilegítimos, segundo o que é relatado na imprensa, e já fez uma prisão preventiva e vários arguidos com condições especiais de liberdade.
Esta teia sugere que altos dirigentes ou ex-dirigentes políticos estão envolvidos com interesses económicos obscuros. Por coincidência são membros do PS. Com efeito, desde Armando Vara, José Penedos e o seu filho, todos do PS e com responsabilidades.
Pessoalmente, acho bom ser governado por pessoas normais, que podem errar e até possam alguma vez dizer umas carvalhadas. Sócrates é uma pessoa normal e também erra como todos nós e está a pagar alguns deslizes, como ter agraciado com a vice-presidência da CGD, depois de ter sido exonerado por questões de confiança e seriedade de um governo Guterres. É este homem que pôs as conversas com o PM na rota das investigações, por cruzamento apenas, como acessório.
Não sei do que tratou Sócrates com Vara, mas seguramente foi o que outros PM terão feito com outros Varas. Mas agora o escrutínio é maior e as trapalhadas anteriores em que José Sócrates esteve ligado levantam mais a curiosidade em ver sangue na praça.
O que se vai passar é transformar Vara no Bibi do Face Oculta, para defender a face exposta do PM, porque Vara fez o seu percurso em grandes saltos, mas não pertence às famílias lisboetas do PS, PSD e CDS, do in-circle do poder e que se dão tão bem, para repartir o que houver.
