Joaquim Jorge
Este governo que vai iniciar funções pode ou não durar a legislatura de quatro anos , mas para mim isso é de somenos importância . Prefiro que não se faça ,do que se faça ,contra as pessoas.Os portugueses nestas eleições disseram que querem um governo ,de diálogo , de cedências e não o quero , mando e posso. Muitas leis aprovadas , nesta legislatura irão ser alteradas por via deste mosaico eleitoral . A oposição tem uma maioria negativa , fará valer as suas ideias e opções em contraponto ao que foi feito pelo anterior governo ,que tinha só ele uma maioria.
Esta legislatura será a legislatura da cultura de dar explicações aos cidadãos . Reparem que depois da ronda de audiências aos partidos da oposição , José Sócrates apressou-se a vir à televisão dar conhecimento do que lá se passou em todos os encontros ( CDS/PP , PSD , PCP e BE) . Tudo será explicado assim como o que fizer cada partido da oposição. Acrescento que o medo da penalização é muito grande , qualquer passo em falso será fatal, por exemplo , quem provocar eleições antecipadas ou o governo tomar medidas não entendíveis pelos portugueses. Como cidadão tenho para mim que esta forma de exercer a política , em que todos dependem de todos , no que os cidadãos fiscalizam e ajuízam sem manipulação o poder estabelecido é o melhor. O acto de votar não se esgota nesse dia , tem que haver o hábito de escrutinar as diversas decisões políticas com matizes e objecções. Quando se fazem reformas é preciso recordar que as instituições são de todos . Portugal deve ter um projecto sério de futuro. A legitimidade só por si ,não justifica tudo. Será uma legislatura com riscos , com terreno suficiente para a justificação , o pacto , favorecendo acordos quer à direita quer à esquerda. Será uma governação à vista e à vista dos portugueses.
Este governo que vai iniciar funções pode ou não durar a legislatura de quatro anos , mas para mim isso é de somenos importância . Prefiro que não se faça ,do que se faça ,contra as pessoas.Os portugueses nestas eleições disseram que querem um governo ,de diálogo , de cedências e não o quero , mando e posso. Muitas leis aprovadas , nesta legislatura irão ser alteradas por via deste mosaico eleitoral . A oposição tem uma maioria negativa , fará valer as suas ideias e opções em contraponto ao que foi feito pelo anterior governo ,que tinha só ele uma maioria.
Esta legislatura será a legislatura da cultura de dar explicações aos cidadãos . Reparem que depois da ronda de audiências aos partidos da oposição , José Sócrates apressou-se a vir à televisão dar conhecimento do que lá se passou em todos os encontros ( CDS/PP , PSD , PCP e BE) . Tudo será explicado assim como o que fizer cada partido da oposição. Acrescento que o medo da penalização é muito grande , qualquer passo em falso será fatal, por exemplo , quem provocar eleições antecipadas ou o governo tomar medidas não entendíveis pelos portugueses. Como cidadão tenho para mim que esta forma de exercer a política , em que todos dependem de todos , no que os cidadãos fiscalizam e ajuízam sem manipulação o poder estabelecido é o melhor. O acto de votar não se esgota nesse dia , tem que haver o hábito de escrutinar as diversas decisões políticas com matizes e objecções. Quando se fazem reformas é preciso recordar que as instituições são de todos . Portugal deve ter um projecto sério de futuro. A legitimidade só por si ,não justifica tudo. Será uma legislatura com riscos , com terreno suficiente para a justificação , o pacto , favorecendo acordos quer à direita quer à esquerda. Será uma governação à vista e à vista dos portugueses.
