António Costa
Uma das mais conceituadas classes sociais da sociedade portuguesa, e a que mais nos últimos anos tem contribuído para a riqueza do país, enfrenta agora elevadas dificuldades financeiras. As famílias da classe média nunca se viram tão enrascadas para pagar as suas contas como actualmente. A elevada aplicação tributária que temos vindo assistir no combate ao défice excessivo, tem arrastado inúmeras famílias para níveis de insolvência. A diminuição do poder de compra, aliado ao desemprego e à crise em que o país literalmente mergulhou, empurrou diversas famílias por esse país fora para o incumprimento financeiro. Segundo o Gabinete de Apoio ao Sobre endividado da Deco, esta instituição já recebeu mais de 74% de pedidos de ajuda face aos mesmos sete meses de 2008, tudo proveniente de famílias com rendimentos mensais acima dos 1.500 euros. Isto só vem mostrar que as politicas de fiscalidade existentes no país, estão apenas a incidir na classe mais vulnerável aos ciclos económicos, invés de penalizarem mais, a dita classe alta que pouco ou nada sentiu com esta crise. Portugal, continua a ser um paraíso para os ricos, sem justiça social e com elevados padrões de corrupção
Uma das mais conceituadas classes sociais da sociedade portuguesa, e a que mais nos últimos anos tem contribuído para a riqueza do país, enfrenta agora elevadas dificuldades financeiras. As famílias da classe média nunca se viram tão enrascadas para pagar as suas contas como actualmente. A elevada aplicação tributária que temos vindo assistir no combate ao défice excessivo, tem arrastado inúmeras famílias para níveis de insolvência. A diminuição do poder de compra, aliado ao desemprego e à crise em que o país literalmente mergulhou, empurrou diversas famílias por esse país fora para o incumprimento financeiro. Segundo o Gabinete de Apoio ao Sobre endividado da Deco, esta instituição já recebeu mais de 74% de pedidos de ajuda face aos mesmos sete meses de 2008, tudo proveniente de famílias com rendimentos mensais acima dos 1.500 euros. Isto só vem mostrar que as politicas de fiscalidade existentes no país, estão apenas a incidir na classe mais vulnerável aos ciclos económicos, invés de penalizarem mais, a dita classe alta que pouco ou nada sentiu com esta crise. Portugal, continua a ser um paraíso para os ricos, sem justiça social e com elevados padrões de corrupção
