03/08/2009

AI SE A LEI FOR APROVADA


José Magalhães

Marques Mendes disse : «Acho que um político - autarca, deputado ou governante - acusado, pronunciado ou condenado por crimes especialmente graves - como corrupção, peculato ou fraude fiscal, por exemplo - está fortemente diminuído na sua autoridade, na sua credibilidade e nas condições para o exercício de um cargo político, comprometendo, assim, o prestígio da política e a imagem das instituições».

Acrescentando que «há mais de três anos que a Assembleia da República tem em seu poder um projecto de lei consagrando a inelegibilidade de candidatos a contas com acusações ou condenações judiciais especialmente graves», tendo sido ele «o autor da ideia» desse diploma.

«O que é grave é que esse projecto foi aprovado na generalidade, por unanimidade. Por todos os partidos sem excepção. Porém, na hora da verdade, não houve coragem para avançar. O Parlamento fechou as portas e o projecto ficou na gaveta. Considero uma omissão grave, deliberada e escandalosa», criticou .

SE ESTA LEI VIER A SER APROVADA, A MAIORIA DOS HABITUAIS CANDIDATOS A CARGOS PÚBLICOS, DEIXA DE O PODER SER, E FICAMOS SEM "POLÍTICOS DE TOPO" PARA PREENCHER ESSES LUGARES.
DIZEM AS MÁS LÍNGUAS QUE A PRÓPRIA EXISTÊNCIA DO PS E DO PSD PODE VIR A FICAR COMPROMETIDA.
TODOS FALAM DE VERDADE, CREDIBILIDADE E TRANSPARÊNCIA, MAS SÓ O PSD PARECE TER CORAGEM PARA IR EM FRENTE COM ESTA PROPOSTA. SÓ FALTA QUE A COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL DO PARTIDO APROVE ESTA RESOLUÇÃO PARA QUE POSSA VOLTAR A SER PROPOSTA À A.R.
BOA, D. MANUELA, ASSIM É QUE É!
UMA NOVA VAGA DE POLÍTICOS SE AVIZINHA, JÁ QUE POUCOS SOBRARÃO.