Joaquim Jorge
Alfredo José de Sousa nasceu na Póvoa de Varzim, 1941 é um especialista em Direito Fiscal antigo presidente do Tribunal de Contas , disse que ,« aceitou o cargo porque o arrastado processo eleitoral estava a causar danos à instituição».
Um caso paradigmático da falta de democracia pactada foi o que se passou com a eleição do Provedor da Justiça , em que se pôs em causa alguém com a honorabilidade de Jorge Miranda reputado constitucionalista , usou-se um nome desta envergadura de uma forma desprestigiante , em que os interesses partidários estiveram acima dos reais interesses do país , e neste caso da instituição que iria representar . Também , não posso esquecer a agonia de Nascimento Rodrigues que desejava ser substituído com os seus problemas de saúde tendo que prolongar o seu mandato para além de oito meses.O Provedor de Justiça é um órgão independente , sendo o seu titular designado pela Assembleia da República ( 2/3 dos deputados), os cidadãos podem apresentar queixas por acções ou omissões dos poderes públicos. Este por sua vez faz recomendações sem poder decisório.
Com todo o respeito que tenho pela figura de Alfredo José de Sousa ,não acham que a colocação de personalidades em fim de carreira , como o actual Provedor de Justiça não é o mais recomendável ? Que dinamismo é que este tipo de pessoas pode trazer ? Escolha-se uma pessoa mais jovem com energia , ganas de fazer coisas e não actuar no habitual deixa correr.