Mário Russo
O gesto claro que Manuel Pinho exibiu na Assembleia da Republica em plena sessão de debate do estado da nação, reflecte isso mesmo, o estado da nação.
Até corria de feição o debate a um acossado José Sócrates, quando à margem, uma cena de teatro precipita o debate cómico para a tragédia anunciada.
A crise mundial foi a grande responsável por ter alterado o rumo do plano traçado por Sócrates para esta legislatura. Porque Sócrates no início era resoluto, imperturbável e disciplinador. Dava a sensação de possuir uma confiança ilimitada e uma teimosia exigida a quem tem de timonar uma nau muito difícil e sensível.
Sócrates começou bem mas deslumbrou-se muito cedo com esta áurea de reformador. Alguns dos seus ministros começaram a caça a torto e a direito a sectores da sociedade e desprestigiou classes como a dos magistrados, dos professores e os funcionários públicos.
Se a economia continuasse em crescimento, seguramente Sócrates seria reeleito com maioria. Mas a crise veio mostrar que o rei ia nu. Afloraram trapalhadas atrás de trapalhadas ligadas directamente ao Primeiro-Ministro que o debilitaram. Acorreu algumas vezes a apagar incêndios de seus ministros e tudo isso é muito pesado para um homem só, que é o que Sócrates se transformou neste momento.
Se dúvidas houvesse sobre o desnorte deste governo, este gesto de Pinho mostrou que o governo está sob brasas e quase à deriva.
Manuela Ferreira Leite, sem saber ler nem escrever, está a beneficiar-se desta situação. Com efeito, quando no seu próprio partido já lhe estavam a preparar o enterro, eis que umas europeias ressuscita a vovó tranquila, mas já com as garras de fora. O estado social que o PS dos últimos tempos tem mimado será rasgado. Lembrem-se. Teremos um governo à “Dama de Ferro” a avaliar pelas últimas declarações.
Agora que se vislumbra o afundanço do barco PS perfilam-se nas hostes socialistas “os ratos de sempre” saltando do barco para cair sobre Sócrates como abutres sobre carniça. O primeiro prego no caixão foi desferido por Manuel Pinho.
Até corria de feição o debate a um acossado José Sócrates, quando à margem, uma cena de teatro precipita o debate cómico para a tragédia anunciada.
A crise mundial foi a grande responsável por ter alterado o rumo do plano traçado por Sócrates para esta legislatura. Porque Sócrates no início era resoluto, imperturbável e disciplinador. Dava a sensação de possuir uma confiança ilimitada e uma teimosia exigida a quem tem de timonar uma nau muito difícil e sensível.
Sócrates começou bem mas deslumbrou-se muito cedo com esta áurea de reformador. Alguns dos seus ministros começaram a caça a torto e a direito a sectores da sociedade e desprestigiou classes como a dos magistrados, dos professores e os funcionários públicos.
Se a economia continuasse em crescimento, seguramente Sócrates seria reeleito com maioria. Mas a crise veio mostrar que o rei ia nu. Afloraram trapalhadas atrás de trapalhadas ligadas directamente ao Primeiro-Ministro que o debilitaram. Acorreu algumas vezes a apagar incêndios de seus ministros e tudo isso é muito pesado para um homem só, que é o que Sócrates se transformou neste momento.
Se dúvidas houvesse sobre o desnorte deste governo, este gesto de Pinho mostrou que o governo está sob brasas e quase à deriva.
Manuela Ferreira Leite, sem saber ler nem escrever, está a beneficiar-se desta situação. Com efeito, quando no seu próprio partido já lhe estavam a preparar o enterro, eis que umas europeias ressuscita a vovó tranquila, mas já com as garras de fora. O estado social que o PS dos últimos tempos tem mimado será rasgado. Lembrem-se. Teremos um governo à “Dama de Ferro” a avaliar pelas últimas declarações.
Agora que se vislumbra o afundanço do barco PS perfilam-se nas hostes socialistas “os ratos de sempre” saltando do barco para cair sobre Sócrates como abutres sobre carniça. O primeiro prego no caixão foi desferido por Manuel Pinho.