Mário Russo
O negócio do momento é o da PT (telefones) com a TVI e já se pronunciaram governo e oposição. O Sr. Presidente da República relembrou, e muito bem, qual a lição que o mundo deverá tirar desta tremenda crise: a transparência e ética nos negócios.
Cavaco Silva é austero, recto e objectivo nas suas apreciações e já provou, goste-se ou não, que é uma referência de seriedade e não chamaria a atenção para um negócio por dá cá aquela palha.
A este propósito o Engº Zeinal Bava, disse que a PT rege-se pela transparência. Disse que houve uma fuga de informação e a PT foi obrigada a comunicar à CMVM as intenções de negócio (conversações).
De facto é estranho este comportamento “transparente” da PT. Então agora a CMVM obriga a que as conversações entre empresas sejam anunciadas à CMVM?
Mas se afinal qualquer “negócio” tem de ser comunicado à CMVM, e este a PT não o comunicou antes da tal fuga de informação, é porque não iria comunicar nada e então não estava a ser transparente.
Com efeito, só depois da fuga é que comunicou. E se o fez é porque era obrigada a fazê-lo, caso contrário não o teria feito.
O governo, incluindo o PM disse nada saber do negócio. Qual virgens. Então uma participação importante e decisiva de uma estação de TV provada e manifestamente incómoda para este governo, passaria para uma empresa telefónica em que o Estado mantém uma golden share e é o último a saber? Em véspera de eleições em que os políticos são mais escrutinados isto é possível? Parece que sim.
Zeinal até disse que o assunto nem sequer foi tratado no Conselho de Administração e por isso ninguém sabia. Só resta uma decisão, que é a demissão de quem toma decisões destas sem dar “cavaco” a ninguém, nem à sua administração.
O Presidente da Republica tem toda a razão para estar preocupado e todos os portugueses também. Isto não é propriamente uma compra de ananases para uma sobremesa de fim de Verão.
É o amordaçar de um órgão de comunicação social de grande impacto … desfavorável ao PM e a este governo PS. O resto são “fait- divers” para entreter auditórios e conversa para boi dormir.
O negócio do momento é o da PT (telefones) com a TVI e já se pronunciaram governo e oposição. O Sr. Presidente da República relembrou, e muito bem, qual a lição que o mundo deverá tirar desta tremenda crise: a transparência e ética nos negócios.
Cavaco Silva é austero, recto e objectivo nas suas apreciações e já provou, goste-se ou não, que é uma referência de seriedade e não chamaria a atenção para um negócio por dá cá aquela palha.
A este propósito o Engº Zeinal Bava, disse que a PT rege-se pela transparência. Disse que houve uma fuga de informação e a PT foi obrigada a comunicar à CMVM as intenções de negócio (conversações).
De facto é estranho este comportamento “transparente” da PT. Então agora a CMVM obriga a que as conversações entre empresas sejam anunciadas à CMVM?
Mas se afinal qualquer “negócio” tem de ser comunicado à CMVM, e este a PT não o comunicou antes da tal fuga de informação, é porque não iria comunicar nada e então não estava a ser transparente.
Com efeito, só depois da fuga é que comunicou. E se o fez é porque era obrigada a fazê-lo, caso contrário não o teria feito.
O governo, incluindo o PM disse nada saber do negócio. Qual virgens. Então uma participação importante e decisiva de uma estação de TV provada e manifestamente incómoda para este governo, passaria para uma empresa telefónica em que o Estado mantém uma golden share e é o último a saber? Em véspera de eleições em que os políticos são mais escrutinados isto é possível? Parece que sim.
Zeinal até disse que o assunto nem sequer foi tratado no Conselho de Administração e por isso ninguém sabia. Só resta uma decisão, que é a demissão de quem toma decisões destas sem dar “cavaco” a ninguém, nem à sua administração.
O Presidente da Republica tem toda a razão para estar preocupado e todos os portugueses também. Isto não é propriamente uma compra de ananases para uma sobremesa de fim de Verão.
É o amordaçar de um órgão de comunicação social de grande impacto … desfavorável ao PM e a este governo PS. O resto são “fait- divers” para entreter auditórios e conversa para boi dormir.