17/05/2009

EDUCAÇÃO SEXUAL


Joaquim Jorge

A propósito da polémica da existência de preservativos nas Escolas e dos conteúdos dessa educação. Um estudo sobre «A Educação Sexual dos Jovens Portugueses : conhecimentos e fontes» , apresentado em Lisboa e elaborado pela Associação para o Planeamento da Família ( APF ) e o Instituto de Ciências Sociais ( ICS) da Universidade de Lisboa em 2008. Se os adolescentes tiverem uma educação sexual correcta em que se fala em sexo naturalmente e sem preconceitos atávicos e passadistas ,irá contribuir pelo conhecimento dos vários métodos de contracepção para a diminuição de gravidezes indesejáveis assim como o flagelo das DST (doenças sexualmente transmissíveis ),HIV, hepatite B, herpes genital, etc. A premência deste tema ser abordado nas escolas de uma forma transversal nas diversas disciplinas contribui para diminuir drasticamente este problema global à escala mundial e em Portugal. O conhecimento deste tema e o falar-se de uma forma aberta e franca no crescimento e desenvolvimento sexual, relações pessoais, gravidez e parto, não deve ser preocupação para os pais e encarregados de educação, como ser cedo de mais educar sexualmente os seus filhos e ao falar-se de sexo aos jovens vão querer experimentá-lo.
O contrário é que parece ser verdade. As pesquisas sugerem que a educação sexual não encoraja uma actividade sexual precoce. De facto, um estudo recente realizado nos EUA, pelo Instituto Guttmacher,coincide com este feito agora em Portugal, indicou que o número de casos de gravidezes de adolescentes era consideravelmente baixo em países industrializados que tinham uma atitude liberal face ao sexo, serviço acessível de contraceptivos para os jovens e programas eficazes e formas de educação sexual. Uma coisa é a inocência outra é a ignorância. O conhecimento sexual não é sinónimo de perda da virgindade
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