Mário Russo
A EDP acaba de apresentar resultados fantásticos, com aumento da facturação em plena crise. O Dr. Mexia, que revela saber mexer-se como ninguém no meio deste caos, dissertou sobre o seu milagre à imprensa. De facto, uma empresa que não vende alimentos, mas energia, que move a economia, deveria estar em linha com a evolução do mercado que se encolheu mais de 10%.
Mas não, nem a época de maior crise económica desde a 2º guerra, faz decrescer os lucros desta empresa. Quem é que está a pagar o pato? São os portugueses e as empresas portuguesas que têm os meios de produção mais caros do mundo, para gáudio destes gestores gananciosos que fazem o que querem como marajás das arábias. Não contentes pavoneiam-se sem que a entidade reguladora tome qualquer medida. Pergunto o que fazem aquelas lesmas pardacentas que comem no orçamento do país?
Outro sinal de pouca seriedade é a campanha publicitária que a presidência desta companhia autorizou passar acerca das barragens que aí vêm. Começa por sugerir que fazem as barragens a pensar nas populações de morcegos, de pássaros, de peixes, nos sobreiros, etc.
Quem pretendem enganar? Porque não dizem a verdade, que é técnico-científica acerca das vantagens da hidroelectricidade, as reservas estratégicas de água, a complementaridade com a eólica, etc.
Eu tenho argumentos técnicos e científicos a favor destas infra-estruturas, mas nenhum é a favor de morcegos, nem de sobreiros. Esta falsidade mina a confiança que os pilares da nossa sociedade deveriam manifestar.
Portanto, duas questões que deveriam envergonhar o dr. Mexia: os lucros de uma exploração monopolista à custa da ruína dos portugueses e a mentira desbragada numa campanha mediática falsa de muitos milhões de euros.
A EDP acaba de apresentar resultados fantásticos, com aumento da facturação em plena crise. O Dr. Mexia, que revela saber mexer-se como ninguém no meio deste caos, dissertou sobre o seu milagre à imprensa. De facto, uma empresa que não vende alimentos, mas energia, que move a economia, deveria estar em linha com a evolução do mercado que se encolheu mais de 10%.
Mas não, nem a época de maior crise económica desde a 2º guerra, faz decrescer os lucros desta empresa. Quem é que está a pagar o pato? São os portugueses e as empresas portuguesas que têm os meios de produção mais caros do mundo, para gáudio destes gestores gananciosos que fazem o que querem como marajás das arábias. Não contentes pavoneiam-se sem que a entidade reguladora tome qualquer medida. Pergunto o que fazem aquelas lesmas pardacentas que comem no orçamento do país?
Outro sinal de pouca seriedade é a campanha publicitária que a presidência desta companhia autorizou passar acerca das barragens que aí vêm. Começa por sugerir que fazem as barragens a pensar nas populações de morcegos, de pássaros, de peixes, nos sobreiros, etc.
Quem pretendem enganar? Porque não dizem a verdade, que é técnico-científica acerca das vantagens da hidroelectricidade, as reservas estratégicas de água, a complementaridade com a eólica, etc.
Eu tenho argumentos técnicos e científicos a favor destas infra-estruturas, mas nenhum é a favor de morcegos, nem de sobreiros. Esta falsidade mina a confiança que os pilares da nossa sociedade deveriam manifestar.
Portanto, duas questões que deveriam envergonhar o dr. Mexia: os lucros de uma exploração monopolista à custa da ruína dos portugueses e a mentira desbragada numa campanha mediática falsa de muitos milhões de euros.