19/04/2009

PEDIDO PARA SER MEMBRO

Caro Joaquim Jorge,

Dado não ter havido, até à data, qualquer contacto entre nós, começo por me apresentar.

Chamo-me Pedro Barosa. Sou farmacêutico de formação e empresário/gestor empresarial de profissão. Sou militante de base do PS, na concelhia de Palmela, mas também um livre pensador, defensor militante do diálogo, do debate e do contraditório.

Dirijo-me a si por duas razões.

A primeira das razões, tem a ver com o Clube dos Pensadores, entidade que considero ser, actualmente, um dos esteios do livre pensamento em Portugal, e do qual sou um observador muito atento e um leitor regular do blogue e newsletter.

Caso seja possível, gostaria de ser membro do Clube dos Pensadores e, se tal for considerado de interesse por vós, dar o meu humilde contributo, pelo que agradecia que me informasse sobre os requisitos para tal.

De modo a obviar qualquer necessidade de informação, tomo a liberdade de anexar o meu CV.

A segunda razão é um reparo, que, como livre pensador, seguramente não levará a mal.

Faço-o na qualidade de antigo estudante da Academia coimbrã, e tem a ver com o facto de não ter visto no blogue/newsletter qualquer referência à passagem do 40º aniversário dos acontecimentos do 17 de Abril de 1969. Há 40 anos atrás, precisamente na manhã do dia 17 de Abril de 1969, teve lugar em Coimbra o episódio que levou ao rubro o conflito conhecido na história e na memória do movimento estudantil português como «a crise de 69», e que foi o início de um processo de contestação estudantil em que "o objectivo era pôr em causa a Universidade para pôr em causa a sociedade", e que viria a terminar com a "Revolução dos Cravos" cinco anos mais tarde no 25 de Abril de 1974, na medida em que conseguiu bloquear a acção do Governo e consciencializar social e politicamente as gerações futuras.

Tomo a liberdade de também lhe enviar ficheiro com uma evocação que fiz dos acontecimentos, e que foi publicada no blogue do Clube de Reflexão Política A Linha.

Termino congratulando-o pelo lançamento recente do livro “Clube dos Pensadores” e dizendo-lhe que “há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não!”

Com os meus melhores cumprimentos,

Pedro Barosa